A amarga experiência de racismo em Moçambique: a cor da pele, a educação e a sobrevivência do mais forte
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v26e2021a5373Abstract
O presente artigo, de cunho qualitativo hermenêutico e bibliográfico, versa sobre o legado racial deixado pelo colonialismo português em Moçambique, tendo como base a abordagem desenvolvida por Edward Said na obra intitulada Orientalism. Com base nos fundamentos ideológicos por ele apresentados e na compreensão da política colonial de assimilação, desenvolvida na literatura pós-colonial moçambicana, procura-se entender o impacto sociopolítico, econômico e educacional que o ato segregacionista deixou na mesma sociedade. No fim, o artigo propõe a adoção da justiça retificativa como sendo uma alternativa para a sociedade moçambicana solucionar os problemas provocados pela situação acima mencionada de modo a evitar possíveis conflitos entre os seus cidadãos no futuro.
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