Reflexões pedagógicas sobre o cinema
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v20n1a2942Palabras clave:
Arte cinematográfica, Cinema, Educação, Sala de aulaResumen
Esse artigo tem como objetivo refletir sobre a potência pedagógica do cinema, com o objetivo de relacionar dois gestos cinematográficos: o ver e o fazer. Com relação ao gesto ver, parte-se do conceito de espectador emancipado de Jacques Rancière como disparador de análises e debates. Na medida em que se realiza a aproximação entre os estudantes e a diversidade de filmografias produzidas ao longo da história do cinema, propicia-se uma interlocução com as escolhas políticas, éticas e estéticas dos cineastas. No processo de fazer filmes, aposta-se nas três operações intelectuais sugeridas pelo professor Alain Bergala – eleger, dispor e atacar –, as quais se atravessam e conversam entre si durante a filmagem. Através de uma revisão de literatura que dialoga tanto com o campo cinematográfico quanto com o campo educacional, buscou-se apresentar experiências audiovisuais que podem ampliar as atividades desenvolvidas com o material cinematográfico em sala de aula.
Palavras-chave: Arte cinematográfica. Cinema. Educação. Sala de aula.
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