Debates en psicología de la educación en el sur de Brasil sobre la violencia en las escuelas
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v30a2025e14544Palabras clave:
Psicología de la Educación, Educación Básica, ViolenciaResumen
La violencia es un fenómeno social complejo, con raíces históricas y cuyas manifestaciones trascienden la criminalidad. En las escuelas, el fenómeno de la violencia, aunque no es un elemento nuevo, se produce a diario y su caracterización está cambiando. Históricamente asociada a la indisciplina, la violencia en las escuelas es un fenómeno creciente con diferentes expresiones. Este artículo reúne los conocimientos de la psicología educacional para discutir la violencia en las escuelas, con foco en la región sur de Brasil. Fueron realizados tres pasos: la construcción del estado del conocimiento de las producciones del eje Psicología de la Educación de la ANPEd Sul y de la BDTD-IBICT; el análisis de datos del Atlas de la Violencia y del Observatorio Escolar; y de noticias publicadas en los portales del Ministerio de Educación y del Ministerio de Justicia y Seguridad Pública. Los resultados mostraron que, entre las producciones científicas, prevalece la asociación de la violencia escolar con el bullying en una realidad que apunta a la presencia de otras expresiones de violencia en las escuelas. También han aumentado los episodios de violencia extrema a través de ataques a escuelas y masacres de la comunidad escolar. Y los Observatorios constataron que apenas cerca de 8,8% de los registros corresponden a la Región Sur, indicando la fragilidad de las denuncias de violencia en el contexto escolar. A pesar de ello, la masacre en una guardería de Blumenau/SC conmocionó al país, demostrando la gravedad del fenómeno. Por lo tanto, discutir la violencia en las escuelas es un desafío. Sin duda, la violencia en las escuelas refleja los procesos de desigualdad en la sociedad y, considerando que uno de los papeles de la escuela es educar para la paz, respetar la diversidad y combatir cualquier tipo de prejuicio y odio, necesitamos problematizar y ser proactivos en relación a este fenómeno que compromete el aprendizaje, la convivencia y la salud física y mental de educadores y alumnos.
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