Another point of view on routine: space-time and daily life in childhood education
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v27e2022a5436Keywords:
Playing. , Childhood., School interactions, School routineAbstract
This work presents the tension between routine and daily life in an Early Childhood Education class in a city school in the central region of Rio Grande do Sul, Brazil. The objective was to understand the process by which daily life manifests itself in the school routines through the transformations led by the children. The observations and records produced in the field during the interactions with the research subjects showed that children transform the pedagogical routine through games and unforeseen interactions. These ruptures
conflict with the organization of space-times thought by adults for the functional routine of the school, generating a dissonance of interests. Among the results, we highlight that the delicate relationship between the adult and children’s space-times in the daily life of Early Childhood Education, in addition to the veiled rush of literacy processes, hinders a sensitive listening that accepts the contributions of children and their multiple expressions.
Downloads
References
Alves, N.; Brandão, R. Repetições e diferenças em cotidianos na/da/com a educação infantil. Em Aberto, v. 30, n. 100, p. 95-104, 2017.
Arenhart, D. Culturas infantis e desigualdades sociais. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
Barros, M. Livro sobre nada. Rio de Janeiro: Record, 1996.
Buss-Simão, M. A dimensão corporal entre a ordem e o caos: espaços e tempos organizados pelos adultos e pelas crianças. In: Arroyo, M.; Silva, M. R. (org.). Corpo criança: exercícios tensos de ser criança por outras pedagogias dos corpos. Petrópolis: Editora Vozes, 2012. p. 259-279.
Cancian, V. A.; Goelzer, J. Práticas pedagógicas na Educação Infantil: do lugar da impossibilidade ao lugar da possibilidade. In: Cancian, V. A.; Gallina, S. F. S.; Weschenfelder, N. (org.). Pedagogias das infâncias, crianças e docências na educação infantil. Santa Maria: UFSM, 2016. p. 161-177.
Carvalho, R. S.; Fochi, P. S. Pedagogia do cotidiano: reivindicações do currículo para a formação de professores. Em Aberto, v. 30, n. 100, p. 23-42, 2017.
Certeau, M. A invenção do cotidiano. 3. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 1998.
Corsaro, W. A reprodução interpretativa no brincar ao “faz-de-conta” das crianças. Educação, Sociedade & Culturas, n. 17, p. 113-134, 2002.
Corsaro, W. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas, educação & Sociedade, v. 26, n. 91, p. 443-464, 2005.
Corsaro, W. Sociologia da Infância. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Desgagné, S. O conceito de pesquisa colaborativa: a ideia de uma aproximação entre pesquisadores universitários e professores práticos. Educação em Questão, v. 29, n. 15, p. 7-35, 2007.
Goffman, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1961.
Ibiapina, I. M. L. M.; Bandeira, H. M. M. Pesquisar-formar em colaboração: compartilhamento teórico-prático das vivências do formar. In: Ibiapina, I. M. L. M.; Bandeira, H. M. M. (org.). Formação de professores na perspectiva histórico-cultural: vivências no Formar. Teresina: Edufpi, 2017. p. 35-53.
Itália. Ministério da Instrução e da Universidade e da Pesquisa. Indicações nacionais para o currículo da escola da infância e do primeiro ciclo de instrução. In: Finco, D.; Barbosa, M. C.; Faria, A. L. G. (org.). Campos de experiências na escola da infância: contribuições italianas para inventar um currículo de educação infantil brasileiro. Campinas: Leitura Crítica, 2015. p. 15-183.
Kohan, W. O. (org.). Lugares da infância: filosofia. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
López, M. V. Deleuze: o sentido como acontecimento: tempo e acontecimento. In: López, M. V. (ed.). Acontecimento e experiência no trabalho filosófico com crianças. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. p. 65-67.
Mattos, C. L. G. A abordagem etnográfica na investigação científica. In: Mattos, C. L. G.; Castro, P. A. (org.). Etnografia e educação: conceitos e usos. Campina Grande: EDUEPB, 2011. p. 49-83.
Nunes, N. B. As relações entre os binômios corpo/movimento e brincadeiras/interações no trabalho pedagógico com a Educação Infantil. 2019. 77 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2019.
Oliveira-Formosinho, J.; Formosinho, J. Pedagogia-em-Participação: a documentação pedagógica no âmago da instituição dos direitos da criança no cotidiano. Em Aberto, v. 30, n. 100, p. 115-130, 2017.
Ongaro, D. et al. Lugar onde os tempos e os espaços são orientados pela escuta sensível das professoras: a UEIIA como cenário desse pensar. In: Cancian, V. A.; Goelzer, J.; Beling, V. J. (org.). Práticas formativas e pedagógicas na Unidade de Educação infantil Ipê Amarelo – UFSM: narrativas docentes. Santa Maria: Colégio Técnico Industrial de Santa Maria, 2019. p. 117-129.
Prout, A. Reconsiderando a nova sociologia da infância. Cadernos de Pesquisa, v. 40, n. 141, p. 729-750, 2010.
Salva, S. Uma reflexão acerca do tempo. In: Cancian, V. A.; Gallina, S. F. S.; Weschenfelder, N. (org.). Pedagogias das infâncias, crianças e docências na educação infantil. Santa Maria: UFSM, 2016. p. 309-323.
Sarmento, M. J. O estudo de caso etnográfico em educação. In: Carvalho, M. P.; Zago, N.; Villela, R. A. T. (org.). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. p. 137-179.
Staccioli, G.; Ritscher, P. Um laboratório da maravilha: marcas do cotidiano para a construção de uma pedagogia que acolhe o universo das crianças. Em Aberto, v. 30, n. 100, p. 159-166, 2017.
Stavinski, G.; Kunz, E. Sem tempo de ser criança: o Se-movimentar como possibilidade de transgredir uma insensibilidade para o momento presente. In: Kunz, E. (org.). Brincar e se-movimentar: tempos e espaços de vida da criança. 2. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2017. p. 39-70.