“I am part of the research”
PIBIC-EM, youth participation, and the right to citizenship
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v30a2025e14564Keywords:
Public school, Youth, Research, PsychologyAbstract
The PIBIC-EM is a public policy aimed at promoting research construction in a partnership between universities and high schools, seeking to popularize scientific production. In this article, we propose to discuss PIBIC-EM as a device for training young researchers to consider youth participation and the right to citizenship in peripheral schools in Fortaleza/CE. To do this, we discuss, throughout the text, two research-intervention processes, focusing on the themes of attachment and gender issues, linked to PIBIC-EM program in the context of two public schools. We conclude that this program is a form of social insertion and political agenda for young people, as well as a way to foster youth participation in investigative processes, imprinting a radicality in this relationship with the “research objects” by affirming a space of co-participation in the process of producing scientific research through researching with young people in their school communities.
Downloads
References
Almeida, U. R. et al. A devolutiva como exercício ético-político do pesquisar. Fractal: Revista de Psicologia, v. 30, p. 204-213, 2018.
Appadurai, A. The right to research. Globalisation, Societies and Education, v. 4, n. 2, p. 167-177, 2006.
Brasil. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. O CNPq e a Divulgação Científica. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Brasília, 11 ago. 2013, Disponível em: https://www.gov.br/cnpq/pt-br/assuntos/popularizacao-da-ciencia/o-cnpq-e-a-divulgacao-cientifica. Acesso em: 11 fev. 2025.
Brasil. Ministério da Educação. Resolução nº 7, de 18 de dezembro de 2018. Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior e regimenta o disposto na meta 12.7 da Lei 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação – PNE 2014-2024 e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, p. 49-50, 19 dez. 2018.
Calderón, A. I., Pedro, R. F.; Vargas, M. C. Responsabilidade social da educação superior: a metamorfose do discurso da UNESCO em foco. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 15 n. 39, p. 1185-1198, 2011. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-32832011000400017.
Castro, L. R.; Menezes, J. A. A economia ‘psíquica’ importa? Descolonização e elementos subjetivos de re-inscrição social. Revista Polis e Psique, v. 10, n. 1, p. 107-122, 2020. Doi: https://doi.org/10.22456/2238-152X.91087.
Diógenes, G. M. S. Cartografias da cultura e da violência: gangues, galeras e o movimento hip hop. 1998. 124 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1998.
Escóssia, L.; Tedesco, S. O coletivo de forças como plano de experiência cartográfica. In: Passos, E.; Kastrup, V.; Tedesco, S. (ed.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2015. p. 92-108.
Evaristo, C. et al. A escrevivência e seus subtextos. In: Duarte, C. L.; Nunes, I. R. (org.). Escrevivência: a escrita de nós. Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte, 2020. p. 26-46.
Garcia, M. R. V.; Torres, A. A. G. Compromisso social da universidade no Brasil: um panorama histórico. In: Colóquio Internacional de Gestão Universitária, 16., 2016, Arequipa. Anais [...]. Arequipa: UFSC, 2016.
Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/171046. Acesso em: 11 fev. 2025.
Kastrup, V.; Barros, R. B. Movimentos-funções do dispositivo na prática da cartografia. In: Passos, E.; Kastrup, V.; Escóssia, L. (org.). Pistas do método da cartografia: pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Editora Sulina, 2009. v. 1, p. 76-91.
Lavor Filho, et al. Responsabilidade Social da Universidade (RSU) no Brasil: Uma Revisão Sistemática. Educação, Sociedade & Culturas, n. 58, p. 11-31, 2021. Doi: https://doi.org/10.24840/esc.vi58.149.
Lorandi, P. A. Extensão universitária como responsabilidade social: análise de uma prática. Revista Eventos Pedagógicos, v. 7, n. 1, p. 148-167, 2016.
Maraschin, C. Pesquisar e intervir. Psicologia & Sociedade, v. 16, n. 1, p. 98-107, 2004.
Mayorga, C. Algumas palavras de uma feminista sobre o campo de estudos sobre juventude. In: Colaço, V. F. R. et al. (ed.). Juventudes em movimento: experiências, redes e afetos. Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora, 2019. p. 132-141.
Mbembe, A. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: N-1 Edições, 2018.
Medrado, B.; Spink, M. J.; Méllo, R. P. Diários como atuantes em nossas pesquisas: narrativas ficcionais implicadas. In: Spink, M. J. P. et al. (ed.). A produção de informação na pesquisa social: compartilhando ferramentas. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2014. p. 274-294.
Mignolo, W. Epitemic disobedience, independent thought and decolonial freedom. Theory, Culture & Society, v. 26, p. 159-181, 2009.
Miranda, L. L. et al. “Como quebrar os padrões sociais?”: o racismo no cotidiano de jovens pesquisadores. Psicologia Ciência e Profissão, v. 40, p. 1-16, 2020.
Miranda, L. L. et al. A relação Universidade-Escola na formação de professores: Reflexões de uma pesquisa intervenção. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 38, p. 301-315, 2018. Doi: https://doi.org/10.1590/1982-3703005172017.
Miranda, L. L. et al. O vídeo como dispositivo na pesquisa com jovens estudantes: contorno(s) estéticoético-político(s). Revista de Psicologia da UFC, v. 8, p. 53-64, 2017.
Miranda, L. L., Fine, M., Torre, M. E. Possible Connections Between Intervention Research (IR-Brazil) and Critical Participatory Action Research (CPAR-USA). Trends in Psychology, v. 28, p. 133-147, 2020. Doi: https://doi.org/10.9788/s43076-019-00004-3.
Miranda, L. L.; Mourão, L. C. C. B. Escrever COM: o que isso (re)significa? Revista Polis e Psique, v. 6, p. 162-175, 2016.
Moraes, M.; Tavares, G. Do “Pesquisar COM” ou tecer e destecer fronteiras. In: Bernardes, A. G.; Tavares, G. M.; Moraes, M. (ed.). Cartas para pensar políticas de pesquisa em Psicologia. Vitória: EDUFES, 2014. p. 131-138.
Oliveira, A.; Bianchetti, L. Iniciação científica júnior: desafios à materialização de um círculo virtuoso. Ensaios, v. 26, p. 133-162, 2018.
Pérez, B. C. et al. Cidadania e participação social: um estudo com crianças no Rio de Janeiro. Psicologia & Sociedade, v. 20, n. 2, p. 181-191, 2008.
Rocha, M. L.; Aguiar, K. F. Micropolítica e o Exercício da Pesquisa Intervenção: referenciais e Dispositivos em Análise. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 27, n. 4, p. 648-663, 2007. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-98932007000400007.
Rocha, M. L.; Aguiar, K. F. Pesquisa-intervenção e a produção de novas análises. Revista Psicologia Ciência e Profissão, v. 23, n. 4, p. 64-73, 2003. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-98932003000400010.
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fortaleza). Desenvolvimento Humano, por Bairro, em Fortaleza. Fortaleza: Prefeitura Municipal de Fortaleza, 2014. Disponível em: http://salasituacional.fortaleza.ce.gov.br:8081/acervo/documentById?id=22ef6ea5-8cd2-4f96-ad3c-8e0fd2c39c98. Acesso em: 11 fev. 2025.
Soares, M. R. N. et al. (Des)continuidades do fazer pesquisa de iniciação científica - ensino médio em tempos de pandemia de COVID-19. In: Gomes Filho, A. S., et al. (Org.) Debates contemporâneos em psicologia. Iguatu, CE: Quipá Editora, p. 19-30, 2021.
Sobrinho, J. D. Universidade fraturada: reflexões sobre conhecimento e responsabilidade social. Revista da Avaliação da Educação Superior, v. 20 n. 3, p. 581-601, 2015. Doi: https://doi.org/10.1590/S1414-40772015000300002.
Tedesco, A. H.; Sade, C.; Caliman, J. M. E. Pista da entrevista: a entrevista na pesquisa cartográfica: a experiência do dizer. In: Passos, E.; Kastrup, V.; Tedesco, S. (ed.). Pistas do Método da Cartografia: a experiência da pesquisa e o plano comum. Porto Alegre: Editora Sulina, 2014. v. 2, p. 92-127.
Torre, M. E. Participatory action research. In: Teo, T. (ed.), Encyclopedia of Critical Psychology. New York: Springer, 2014.
Veronese, L. A. A.; Machado, A. M. O pensamento institucionalista e a Psicologia Escolar: desassossegado as lógicas do cotidiano. Psicologia Escolar e Educacional, v. 26, p. 1-8, 2022. Doi: https://doi.org/10.1590/2175-35392022225808.