A educação como experiência a partir de histórias lidas e contadas
momentos de (re)criação da infância
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v18n1a1897Palavras-chave:
Contação de histórias, Formação do leitor mirim, Imaginação e criação na primeira infância, Literatura infantil, NarrativasResumo
Este texto apresenta resultados de um projeto de pesquisa e extensão universitária realizado em 2010 em uma instituição de apoio a crianças e adolescentes, na cidade de Marília, estado de São Paulo. Trata-se de um projeto que focaliza atividades com leituras literárias e contação de histórias como elementos para a formação do leitor mirim e ampliação do seu repertório cultural. As reflexões teóricas apoiam-se nos estudos de Vigotski, Benjamin e Bakhtin. Para a organização das atividades práticas, apoiou-se em autores como Bajard, Freinet e Coelho; a escolha das obras literárias e dos contos seguem critérios descritos no texto. Neste caso, as atividades pautaram-se na intervenção com a finalidade de motivar as crianças e os adolescentes à leitura. Assim, foi possível observar mudanças significativas nos participantes, quais sejam: melhor vocabulário e envolvimento nas ações propostas. Os dados coletados encontram-se no texto na forma de transcrição das falas e nos relatos do livro da vida.
Downloads
Referências
Bajard, E. Caminhos da escrita: espaços de aprendizagem. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
Bakhtin, M.M. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997.
Benjamin, W. O narrador. São Paulo: Abril Cultural, 1975.
Brocanelli, C.R. Matthew Lipman: educação para o pensar filosófico na infância. Petrópolis: Vozes, 2010.
Brocanelli, C.R.; Andrade, L.O. O narrador de Walter Benjamin e a contação de histórias: (duas) contribuições para a educação atual. In: Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, 2011, Presidente Prudente. Anais... Presidente Prudente: Enepe, 2011. p.759-766.
Coelho, B. Contar histórias uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 2004.
Corsino, P. A brincadeira com as palavras e as palavras como brincadeira. In: Corsino, P. (Org.). Educação infantil: cotidiano e políticas. Campinas: Autores Associados, 2009. p.49-67.
Cosson, R. Letramente literário: teoria e prática. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2011.
Faulkner, K. O sapo Bocarrão: um livro com dobraduras surpresas. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1995.
Ferreira, G.M. (Org.). Palavra de professor(a): tateios e reflexões na prática da pedagogia Freinet. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
Ferréz, G. Amanhecer Esmeralda. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005.
Freinet, C. A pedagogia do bom senso. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
Freinet, C. A educação do trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Leite Filho, A. Proposições para uma educação infantil cidadã. In: Garcia, R.L.; Leite Filho, A. (Org.). Em defesa da educação infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p.29-58.
Perrotti, E. O texto sedutor na literatura infantil. São Paulo: Ícone, 1986.
Siguemoto, R. O peixinho e o sonho. Belo Horizonte: Formato, 1988.
Vigotski, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Vigotski, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Vigotski, L.S. Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico. São Paulo: Ática, 2009.
Vigotski, L.S. Quarta aula: a questão do meio na pedologia. Psicologia USP, v.21, n.4, p.681-701, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br>. Acesso em: 23. mar. 2012.