Narrativas de pedagogas iniciantes
a docência nos anos iniciais do ensino fundamental em tempos de pandemia COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v29a2024e13013Palavras-chave:
Entrevista narrativa, Inserção docente, Narrativa, Pandemia, Pedagogas iniciantesResumo
Este trabalho se inscreve em torno de narrativas de pedagogas iniciantes que, ao ensinar diferentes disciplinas nos anos iniciais do ensino fundamental, sentiram as dificuldades de viver a inserção profissional docente em tempos de pandemia e de ensinar em contexto de distanciamento e isolamento social. Na busca por uma construção de memórias e significados sobre a experiência do vivido, o objetivo do texto é discutir como professores/as iniciantes, licenciados/as em pedagogia e em situação de inserção profissional em turmas dos anos iniciais do ensino fundamental foram afetados/as pelo isolamento social e pela solidão docente durante a pandemia de COVID-19. O uso de ferramentas digitais viabilizou a realização de entrevistas com sete professoras licenciadas em pedagogia que atuavam nos anos iniciais do ensino fundamental, viviam o período de inserção docente em diferentes estados do Brasil e que participaram de uma pesquisa-formação interinstitucional. Teórico-metodologicamente orientou-se pela pesquisa narrativa, com base em Galvão e Clandinin e Connelly. As narrativas foram postas em diálogo teórico com Cruz, Farias e Hobold e Cochran-Smith no que se refere às especificidades da inserção profissional docente. Elas indicam que a pandemia exigiu diferentes modos de relação com/para o ensino, com as crianças e com os familiares, e trouxe o desafio de buscar estratégias pedagógicas virtuais com os/as estudantes e familiares, apesar dos afetamentos provocados pelos sentimentos de angústia, aflição e impotência que as acometeram durante o período. Conclui-se quanto à necessidade de políticas, programas e projetos de apoio e acompanhamento aos/às professores/as iniciantes em distintos contextos educacionais.
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