A implantação das equipes de ajuda como estratégia para a superação do bullying escolar | The implementation of help teams as a strategy for the overcoming of school bullying

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0870v24n3a4506

Palabras clave:

Convivência Ética, Bullying, Protagonismo, Equipes de Ajuda

Resumen

Os problemas de convivência na escola, em especial um tipo de violência caracterizado com bullying, têm sido notados pelas investigações atuais não pela sua ocorrência cada vez maior, mas pela urgência de que o tema da convivência seja um valor presente nas instituições educativas. Pouco se sabe ainda sobre o que a literatura internacional já tem comprovado:
a importância da participação efetiva dos alunos na solução dos problemas vivenciados. Assim, este artigo apresenta uma investigação de caráter exploratório cujo objetivo é investigar as possíveis diferenças na frequência das intimidações entre estudantes do Ensino Fundamental II em escolas onde foram implantados sistemas de apoio entre pares na percepção dos alunos. A amostra é formada por 270 adolescentes estudantes do sexto ao nono ano de duas escolas do interior paulista em que se organizou um Projeto de Formação para a Convivência Ética junto a professores, equipe gestora e alunos dos colégios. O instrumento trazia 20 questões em que os alunos não necessitavam se identificar, mas precisariam apontar se eram ou não membros das equipes de ajuda. Os dados encontrados corroboram a necessidade de que alunos se sintam acolhidos, protegidos e fortalecidos nas escolas, indicando que a presença de equipes de ajuda na escola pode promover a melhoria da convivência e, assim, a diminuição de possibilidades de intimidação.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luciene Regina Paulino Tognetta, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de Psicologia da Educação.

Raul Alves de Souza, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de Psicologia da Educação.

Luciana Zobel Lapa, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências e Letras, Departamento de Psicologia da Educação.

Citas

Avilés, J.M. Bullying: el maltrato entre iguales: agressores, victimas y testigos en la escuela. Salamanca: Amarú Ediciones, 2006.

Avilés, J.M. Bullying: guia para educadores. Campinas: Mercado das Letras, 2013.

Avilés, J.M.; Elvira, N.A. Sistemas de apoyo en la escuela para el desarrollo de la convivencia y la prevención de la violencia escolar. Revista INFAD de Psicologia: International Journal of Developmental and Educational Psychology, v.7, n.1, p.247-256, 2014.

Bentley, K.M.; LI, A.K. Bully and victim problems in elementary schools and students’ beliefs about aggression. Canadian Journal

of School Psychology, v.11, n.2, p.153-165, 1995.

Ciucci, E.; Fonzi, A. La grammatica delle emozioni in prepotenti e vittime. Firenze: Giunti, 1999. p.27-38.

Cowie, H. et al. Emotional health and well-being: A practical guide for schools. London: Sage, 2004.

Cowie, H.; Fernandéz, F.J. Ayuda entre iguales en las escuelas: desarrollo y retos. Revista Electrónica de Investigación Psicoeducativa, v.4, n.2, p.291-310, 2006. Disbonible en: <https://pdfs.semanticscholar.org/82f1/f2ebd603007026720df22ab1aacf3e85706d.pdf>. Acceso en: 7 jun. 2019.

Cowie, H.; Wallace, P. Peer support in action. London: Sage, 2000.

Craig, W.; Pepler, D. Observations of bullying and victimization in the school yard. Canadian Journal of School Psychology, v.13,

n.2, p.41-59,1997. http://dx.doi.org/10.1177/082957359801300205

Cunha, M.B.; Costa, M. O clima escolar de escolas de alto e baixo prestígio. In: Reunião Anual da Associação Nacional de Pesquisa

em Educação – Anped, 32., 2019, Caxambu. Anais [...]. Caxambu: Anped, 2009. p.1-20. Disponível em: <http://32reuniao.anped.

org.br/arquivos/trabalhos/GT14-5645--Int.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2015.

Del Barrio, et al. Representaciones acerca del maltrato entre iguales, atribuciones emocionales y percepción de estrategias de

cambio a partir de un instrumento narrativo: Scan-Bullying. Infância y Aprendizaje, v.26, n.1, p.63-78, 2003.

Gaziel, H.H. O clima psico-social da escola e a satisfação que os docentes do segundo grau encontram no seu trabalho. Le Travail Humain, v.50, n.1, p.35-45, 1987.

Gini, G. et al. The role of bystanders in students’ perception of bullying and sense of safety. Journal of School Psychology, v.46,

n.1, p.617-638, 2008.

http://dx.doi.org/10.1016/j.jsp.2008.02.001

Gómez, A. et al. El “bullying” y otras formas de violencia adolescente. Cuadernos Medicina Forense, v.13, n.48/49, p.165-177, 2005.

Hawkins, D.L.; Pepler, D.J.; Craig, W.M. Naturalistic observations of peer interventions in bullying. Social Development, v.10, n.4,

p.512-527, 2001. http://dx.doi.org/10.1111/1467-9507.00178

Janosz, M. et al. L’environnement socioéducatif à l’école secondaire: un modele théorique pour guider l’évaluation du milieu. Revue Canadienne de Psychoéducation, v.27, n.2, p.285-306, 1998. Disponível em: <http://www.fd.org/climatecole/Janoszarticle-1998.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2015.

Lévy-Bruhl, L. La morale et la science des moeurs. Paris: Félix Alcan, 1927. p.224-254.

Menesini, E. et al. Enhancing children’s responsibility to take action against bullying: Evaluation of a befriending intervention in Italian middle schools. Aggressive Behavior, v.29, n.1, p.10-14, 2003. http://dx.doi.org/10.1002/ab.80012

Mercer, S.H.; McMillen, J.S.; Derosier, M.E. Predicting change in children’s aggression and victimization using classroom-level

descriptive norms of aggression and pro-social behavior. Journal of School Psychology, v.47, n.4, p.267-289, 2009. http://dx.doi.

org/10.1016/j.jsp.2009.04.001

Moro, A. et al. The evaluation of school climate: Building and validation evidences os measuring instruments for the Brazilian

Reality. In: Association for Moral Education Conference, 41., 2015, Santos. Proceedings […]. Santos: USP, 2015.

O’Connel, P.; Pepler, D.; Craig, W. Peer involvement in bullying: Insights and challenges for intervention. Journal of Adolescence,

v.22, n.4, p.437-452,1999.

Olweus, D. Bullying at school: What we know and what we can do. Oxford: Blackwell, 1993.

Pöyhönen, V.; Juvonen, J.; Salmivalli, C. Standing up for a victim, siding with the bully, or standing by? Bystander responses in

bullying situations. Social Development, v.21, n.4, p.722-741, 2012. http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-9507.2012.00662.x

Puig, J. Democracia e participação escolar: propostas de atividades. São Paulo: Moderna, 2000.

Salmivalli, et al. Bullying as a group process: Participant roles and their relations to social status within the group. Aggressive Behavior, v.22, n.1, p.1-15, 1996. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1098-2337(1996)22:1<1: AID-AB1>3.0.CO;2-T

Salmivalli C.; Peets, K. Bullies, victims, and bully-victim relationships in middle childhood and adolescence. In: Rubin, K.; Bukowski, W.M.; Laursen, B. (Ed.). Handbook of peer interactions, relationships, and groups. New York: Guilford Press, 2009. p.322-340.

Salmivalli, C.; Voeten, M. Connections between attitudes, group norms, and behaviour in bullying situations. International Journal of Behavioral Development, v.28, n.3, p.246-258, 2004. http://dx.doi.org/10.1080/01650250344000488

Shulman, M. How we become moral: The sources of moral motivation. In: Snyder, C.R.; Lopez, S.J. (Ed.). Handbook of Positive Psychology, 2002. p.449-512.

Sutton, J.; Smith, P.K. Bullying as a group process: An adaptation of the participant role approach. Aggressive Behavior, v.25, n.2,

p.97-111, 1999. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1098-2337(1999)25:2<97:AID-AB3>3.0.CO;2-7

Tognetta, L.; Rosário, P. Bullying: dimensões psicológicas no desenvolvimento moral. Estudos em Avaliação Educacional, v.24,

n.56, p.106-137, 2013. <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/eae/article/view/2736/2688>. Acesso em: 7 jun. 2019.

Tognetta, L.R.P. et al. Características das relações entre pares e sua relação com o fenômeno bullying. In: Guimaraes, A.M.;

Pacheco Zan, D.D. Caderno de resumos do I Seminário Violar: problematizando juventudes na contemporaneidade. Campinas:

FE/Unicamp, 2010.

Tognetta, L.R.P.; Avilés, J.M.M.; Rosário, P.J.S. Bullying e suas dimensões psicológicas em adolescentes. International Journal of

Developmental and Educational Psychology, v.7, n.1, p 289-296, 2014. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/125254>.

Acesso em: 7 jun. 2019.

Thiébaud, M. Climat scolaire. Neuchâtel: Relation Sans Violence, 2005. p.1-6. Disponible chez: <http://www.relationsansviolence.

ch/climat-scolaire-mt.pdf>. Accès en: 22 janv. 2015.

Thornberg, R.; Jungert, T. Bystander behavior in bullying situations: basic moral sensitivity, moral disengagement and defender self-efficacy. Journal of Adolescence, v.36, n.3, p.475-483, 2012. http://dx.doi.org/10.1016/j.adolescence.2013.02.003

Van Schoiak-Edstrom, L.; Frey, K.S.; Beland K. Changing adolescents’ attitudes about relational and physical aggression: An early evaluation of a school-based intervention. School Psychology Review, v.31, n.2, p.201-216, 2002.

Publicado

2019-10-23

Cómo citar

Tognetta, L. R. P., Souza, R. A. de, & Lapa, L. Z. (2019). A implantação das equipes de ajuda como estratégia para a superação do bullying escolar | The implementation of help teams as a strategy for the overcoming of school bullying. Revista De Educação PUC-Campinas, 24(3), 397–410. https://doi.org/10.24220/2318-0870v24n3a4506