Concepções sobre as inteligências humanas no ambiente escolar
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0870v26e2021a5050Palavras-chave:
Cotidiano escolar. Inteligências múltiplas. Práticas pedagógicas.Resumo
Este artigo apresenta uma pesquisa realizada com professores, gestores, estagiário e estudantes de uma escola pública de Sorocaba (SP) que teve o objetivo de compreender as concepções dos participantes sobre a Inteligência Humana em suas expressões no cotidiano escolar. Numa abordagem qualitativa do tipo exploratória, utilizou-se a técnica de entrevistas semiestruturadas com os sujeitos envolvidos com uma turma de 4º ano do Ciclo I do Ensino Fundamental. A partir das respostas dadas à pergunta geradora – o que é ser inteligente? –, desenvolveu-se uma análise dos dados obtidos, pautando-se na Teoria Fundamentada nos Dados (Grounded Theory). O primeiro procedimento metodológico – a codificação aberta –, resultou em 29 subcategorias compendiando duas grandes categorias na codificação axial. Ambos procedimentos fomentaram a Teoria Fundamentada nos Dados. As respostas dos professores, dos gestores e do estagiário revelaram diferentes concepções e compuseram um discurso relacionado à multiplicidade das inteligências e outro enraizado na ideia retrógrada de denominar inteligente quem não tem dificuldade em aprender. As respostas dos estudantes mostraram uma visão paradigmática, de senso comum, sobre quem é inteligente. A interpretação dos dados desvelou um olhar limitado sobre os potenciais humanos. A influência exercida por concepções sobre os processos de ensino e aprendizagem determina uma visão estereotipada sobre o desempenho dos estudantes. Os princípios da Teoria das Inteligências Múltiplas suscitam práticas pedagógicas que, por diferentes.
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