A ingerência de práticas higienistas, da legislação e do poder local na transformação da paisagem urbana na Primeira República
o caso de São José do Rio Pardo, São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v19e2022a4989Palavras-chave:
Discursos e práticas higienistas, legislação – códigos de posturas, política republicana, paisagem urbana, São José do Rio Pardo – cidade.Resumo
Este artigo investiga e problematiza a ingerência de práticas higienistas, das legislações e do poder local na redefinição dos espaços da cidade de São José do Rio Pardo. Evidencia a preocupação com a situação sanitária, em virtude da epidemia de febre amarela, fazendo com que a medicina higienista e a engenharia sanitarista condicionassem a transformação da paisagem. Revela ainda as ações de autoridades guiadas pela política republicana e pelos interesses de uma parcela dessa sociedade, nas duas primeiras décadas do século XX. Por meio de estudo de
caso, contribui para a historiografia da arquitetura e da cidade paulista ao ampliar o conhecimento de questões basilares na construção do espaço urbano vigente na Primeira República.
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