The moral status of the embryo and foetus in times of political polarisation
responsibility and human dignity
DOI:
https://doi.org/10.24220/2675-9160v4e2023a8680Keywords:
Abortion, Bioethics, Pro-Choice, Pro-Life, ResponsibilityAbstract
One of the most controversial topics in bioethical issues is abortion, used since Antiquity as a strategy of reproductive control; in contemporary times, however, it has gained central importance in heated political and legal debates in times of strong political polarisation. Two main currents have been trying to monopolise attention on the public scene and are seeking hegemony in the narrative of critical judgement: the Pro-Choice position, strongly inspired by the philosophy of new rights and the emergence of the feminist movement, and the Pro-Life perspective, usually linked to more conservative and religious movements. This work uses the methodology of analytical-bibliographical revision of an exploratory-conceptual nature, to revisit the socio-epidemiological importance of abortion, and its impact on women's lives. It also promotes a conceptual investigation of the main political and ethical-moral arguments of each of the opposing currents. It is concluded, without pretending to exhaust the subject, cum grano salis that the Pro-Choice position implies biopolitical ideological components linked to the feminist movement, where not always feminism and abortion are united; as well as in the Pro-Life arguments there are as many secular defenders, as religious, and this is not necessarily linked to a conservative ideology. As a final result, moreover, it is defended that in the bioethical debate on abortion it is necessary to include the principle of responsibility and parental responsibility and to avoid any kind of extremism.
Downloads
References
Atwood, M. O Conto da Aia. Tradução Ana Deiró. Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 2021.
Barilan, Y. M. Human Dignity, Human Rights, and Responsibility. The New Language of Global Bioethics and Biolaw. Cambridge: The MIT Press, 2012.
Beauchamp, T. Standing on Principles. Collected Essays. Oxford: Oxford University Press, 2010.
Beckwith, F. J. Defending Life. A Moral and Legal Case against Abortion Choice. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.
Biasoli, L. F.; Casagrande, L. Aborto: uma reflexão à luz da bioética personalista de Elio Sgreccia. Revista Brasileira de Bioética, v. 16, p. 1-13, 2020. Doi: https://doi.org/10.26512/rbb.v16.2020.32284
Brasil. Ministério da Saúde. 20 anos de pesquisa sobre aborto no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livreto.pdf. Acesso em: 20 maio 2023.
Brasil. Ministério da Saúde. Atenção humanizada ao abortamento: norma técnica. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_humanizada_abortamento_norma_tecnica_2ed.pdf. Acesso em: 20 maio de 2023.
Bruno, A. Crimes contra a pessoa. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1976.
Chaves, J. H. B. et al. A interrupção da gravidez na adolescência: aspectos epidemiológicos numa maternidade pública no nordeste do Brasil. Saúde e Sociedade, v. 21, n. 1, p. 246-256, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/fX6Hrmrvf4GLvTzBmsLqWSy/?lang=pt. Acesso em: 8 jun. 2023.
Collin, C. Grande Livro da Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Globo. 2012.
Cordoba Palacio, R. Consideraciones Biológicas y Antropológicas acerca del Embrión y la Rerodución Asistida. Persona e Bioética. v. 11, n. 1, p. 54-63, 2007. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=83211105. Acesso em: 2 jun. 2023.
Costa, A. A. A. O Movimento feminista no Brasil: dinâmicas de uma intervenção política. Gênero, v. 5, n. 2, p. 9-35, 2005.
Difford, J. Doubts about a Classic Defence of Abortion. Human Reproduction & Genetic Ethics, v. 17, n. 1, p. 122-129, 2011. Doi: https://doi.org/10.1558/hrge.v17i1.122
Foot, P. Moral Dilemmas. New York: Oxford University Press, 2002.
Fundo das Nações Unidas para a Infância. Convenção sobre os Direitos da Criança. Instrumento de direitos humanos mais aceito na história universal. Foi ratificado por 196 países. 1990. [S. l.]: UNICEF. Disponível em: www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca. Acesso em: 26 maio 2023.
Galeotti, G. História do Aborto. Lisboa: Edições 70, 2007.
Hendricks, P. Even if the fetus is not a person, abortion is immoral: The impairment argument. Bioethics. v. 33, n. 2, p. 245-53, 2019. Doi: https://doi.org/10.1111/bioe.12533
Hoffmann, W. A bioética personalista como resposta à crise de sentido. Brazil Journal of Development, v. 5, n. 10, p. 18941-18948, 2019. Doi: https://doi.org/10.34117/bjdv5n10-132
Jonas, H. The concept of Responsibility: An inquiry into the foundations of an ethics for our age. In: Callahan, D. The Roots of Ethics. New York: Plenum Press, 1976.
Khorfan, R.; Padela, A. The Bioethical concept of life for life in Judaism, Catholicism, and Islam: Abortion when the mother’s life is in danger. Journal of Islamic Medical Association of North America, v. 42, p. 99-105, 2010. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3708674/. Acesso em: 19 fev. 2023.
Koritansky, P. The Role of Philosophy in the Contemporary Abortion Debate. Christian Bioethics, v. 10, n. 1, p. 63-67, 2004. Doi: https://doi.org/10.1080/13803600490489924
Ladrière, P. Ética y poder religioso em el campo de la reproducción de la vida humana. Selecciones de Teologia, v. 25, n. 98, p. 119-128, 1986.
MacIntyre, A. Depois da Virtude. São Paulo: Edusc, 2001.
Marquis, D. Why abortion is immoral. Journal of Philosophy, v. 86, p. 183-202, 1989. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2026961. Acesso em: 31 maio 2023.
Mill, J. S. A Liberdade/Utilitarismo. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Mulder, J. A Short Argument Against Abortion Rights. Think, v. 12, n. 34, p. 57-68, 2013. Doi: http://dx.doi.org/10.1017/S1477175613000080
Nogueira, L. T. B.; Bussinguer, E. C. A. O aborto clandestino e a vulnerabilidade social no Brasil: desigualdade em saúde, direitos humanos e bioética de intervenção. Revista Brasileira de Bioética. v. 14, p. 28, 2019. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rbb/article/view/24225. Acesso em: 25 maio 2023.
Ohchr. Office of the High Commissioner for Human Rights. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1996-2021. United Nations, 2021. Disponível em https://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/Introduction.aspx. Acesso em: 18 abr. 2023.
Organização Mundial da Saúde. Abortamento seguro: orientação técnica e de políticas para os sistemas de saúde. Genebra: OMS, 2004. Disponível em: https://www.who.int/reproductivehealth/publications/unsafe_abortion/9789241548434/pt/. Acesso em: 21 maio 2023.
Prado, D. O que é aborto. São Paulo: Brasiliense, 1995.
Prusak, B. G. Parental obligations and bioethics. The Duties of a creator. New York: Routledge, 2013.
Rampazzo, L. O personalismo de Mounier: uma inspiração para a Bioética? Revista Bioethikos, v. 8, n. 3, p. 330-341, 2014. Doi: https://doi.org/10.15343/1981-8254.20140803330341
Ribeiro, M. A Emancipação do Corpo da Mulher. Justificando, 2018. Disponível em: http://www.justificando.com/2018/03/12/a-emancipacao-do-corpo-da-mulher/. Acesso em: 21 abr. 2022.
Santos, A. M.; Santana, G. Das telas para as ruas: o envolvimento político de The Handmaid 's Tale com a atualidade. Revista Tropos: Comunicação, Sociedade e Cultura, v. 9, n. 1, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/tropos/article/view/3151/2309. Acesso em: 14 jun. 2023.
Sarti, C. Feminismo no Brasil: uma trajetória particular. Cadernos de Pesquisa, v. 64, p. 38-47, 1988.
Sgreccia, E. Manual de Bioética: fundamentos e ética biomédica. Tomo I. Tradutor Orlando Soares Moreira. 4. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
Singer, P. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Stefan, I. Arguments for and against abortion in terms of teleological and deontological theories. Procedia - Social and Behavioral Sciences, v. 149, p. 927-935, 2014. Doi: https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2014.08.301.
Stone, J. W. Potentiality Matters. Canadian Journal of Philosophy, v. 17, n. 4, .p 815-829, 1987. Doi: http://dx.doi.org/10.1080/00455091.1987.10715920.
Strong, J. C. A Critique of ‘‘the best secular argument against abortion’’. Med Ethics, v. 34, p. 727-731, 2008. Doi: https://doi.org/10.1136/jme.2008.024646
Thomson, J. J. A Defense of Abortion. Philosophy & Public Affairs, v. 1, n. 1, p. 47-66, 1971. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2265091. Acesso em: 10 maio 2023.
Wilson, D. Abortion, persons, and futures of value. Philosophy in the Contemporary World, v. 14, n. 2, p. 86-97, 2007. Disponível em: https://philarchive.org/archive/WILAPA-13v. Acesso em: 2 maio 2023.
Winston, M. E. Abortion and parental responsibility. The Journal of Medical Humanities and Ethics, v. 7, n. 1, p. 33-56, 1986. Doi: https://doi.org/10.1007/BF01115176.