Histórias não contadas sobre o Calçadão de Copacabana
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v19e2022a5322Palabras clave:
Ícone Urbano, paginação de piso, SursanResumen
Este artigo é fruto da tese de doutorado “Rochas, desenhos e desígnios: o calçadão de Copacabana”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em abril de 2019 e tem como objetivo trazer novas
informações sobre a construção da avenida Atlântica e suas paginações de piso, apoiada em fontes primárias, entre elas: o Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro; o Museu da Imagem e Som; o Instituto Moreira Salles e entrevistas com membros do corpo técnico da Superintendência de Urbanização e Saneamento do Estado da Guanabara. Esse conteúdo foi trabalhado a partir de pesquisa iconográfica, que foi confrontada com as legislações vigentes, buscando estabelecermos uma relação entre as modificações
e os acontecimentos que levaram ao surgimento e à consolidação do Calçadão de Copacabana como ícone urbano e o período em que ocorreram. Com isso, foi possível não apenas precisarmos o papel de Burle Marx, como resgatarmos o papel dos órgãos públicos e dos profissionais envolvidos nesta obra grandiosa, tendo como referências: a Revista de
Engenharia do Estado da Guanabara (jul-set, 1969); a publicação do Departamento de Vias Urbanas, do Estado da Guanabara (em 1970); os relatórios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Lisboa (1969-1970).
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