The Brazilian Institute of Architects (Rio de Janeiro) and the municipal urban policies

Authors

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5430

Keywords:

Architect and urban planner, Brazilian Institute of Architects, Urban policy, Rio de Janeiro

Abstract

Relevant in the national public debate since its foundation, the Brazilian Institute of Architects does not limit its agenda to professional institutionalization.
This work focuses on a not well-explored aspect of the subject in the studies: the work of the Institute's local departments in the arenas in which municipal urban
policies are discussed, formulated, and implemented. We investigate the relationship between the Brazilian Institute of Architects – Rio de Janeiro Department and
the Rio de Janeiro's City Hall under the administration of Eduardo Paes (2009–2012/2013–2016). To this end, we aim to understand how their spokespersons acted in the disputes around themes that dominated the public debate in the city to define and legitimize the
professional practice of the group and, simultaneously, intercede in proposals elaborated or supported by the Municipality. Based on this case study, we reflect on the role of this professional group in the dispute for the monopoly of enunciating the city's problems, with the State as a body of legitimacy.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Heitor Vianna Moura, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional

References

BONDUKI, N. Do governo Vargas ao Seminário de Habitação e Reforma Urbana: as tentativas pioneiras de enfrentar a questão urbana. In: BONDUK, N. (org.). A luta pela reforma urbana no Brasil. São Paulo: Instituto Casa da Cidade, 2018. p. 15-36.

BONDUKI, N. Os arquitetos e a reforma urbana. Revista Projeto, v. 103, p. 81-82, 1987.

BOURDIEU, P. Sobre o Estado. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

CARVALHO, M. A. R. Misto quente: intelectuais e a cidade. Arquitetura, v. 82, p. 129-134, 2014.

DEDECCA, P. G. Arquitetura e engajamento. O IAB, o debate profissional e suas arenas transnacionais (1920-1970). 2018. 552 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2018.

DURAND, J. C. A profissão de arquiteto. São Paulo: CREA, 1972.

DURAND, J. C. Le Corbusier no Brasil. Negociação política e renovação arquitetônica: contribuição à história social da arquitetura brasileira. Revista Brasileira de Ciências Socais, v. 16, p. 1-16, 1991.

FAULHABER, L.; AZEVEDO, L. SMH 2016: remoções no Rio de Janeiro Olímpico. Rio de Janeiro: Mórula, 2015.

FLYN, M. H. Concursos de arquitetura no Brasil 1850-2000. 2001. 415 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

FRANÇA E LEITE, V. L. S. Caminhos que levam à cidade: o protagonismo do IAB na política urbana brasileira. Rio de Janeiro: Rio Books, 2021.

GRAEFF, E. A. Arte e Técnica na formação do arquiteto. São Paulo: Studio Nobel, 1995.

GUSFIELD, J. The culture of public problems. Chicago: University of Chicago Press, 1981.

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL. IAB: Um século de arquitetura e urbanismo pela democracia, cultura e direito à cidade. Rio de Janeiro: IAB, 2021.

INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL DO RIO DE JANEIRO. Anexo I – Concurso Porto Olímpico: Termo de Referência. Rio de Janeiro: IAB, 2010.

IZAGA, F. [Entrevista cedida a] Heitor Vianna Moura. Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2019.

P. [Entrevista cedida a] Heitor Vianna Moura. Rio de Janeiro, 29 de julho de 2019.

MAGALHÃES, S. Desigualdade induzida. O Globo, p. 6, mar. 2010. Opinião.

MAGALHÃES, S. Em jogo o direito à cidade. O Globo, p. 19, maio 2016. Opinião.

MAGALHÃES, S. [Entrevista cedida a] Heitor Vianna Moura. Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2019.

MAGALHÃES, S. Novos ares sopram no Porto e no velho Centro. O Globo, p. 6, ago. 2012. Opinião.

MAGALHÃES, S. A democratização da cidade. O Globo, p. 7, abril. 2011a. Opinião.

MAGALHÃES, S. "O Porto tem que ser aproveitado". Urbanista critica a concentração de equipamentos na Barra, e não em áreas mais carentes de infraestrutura. O Globo, 6 out., p. 12, 2009.

MAGALHÃES, S. Sem palavreado. O Globo, p. 7, set. 2011b. Opinião.

MARICATO, E. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2014.

NAKANDAKARE, F. S. O Instituto de Arquitetos do Brasil na disseminação da profissão do arquiteto moderno entre 1945-1969. 2018. 235 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura, Tecnologia e Cidade). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2018.

NOVAIS, P. Uma estratégia chamada ‘planejamento estratégico’. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2010.

PINHEIRO, C.; FREITAS, H. (org.). Catálogo da exposição IAB 80 anos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IAB, 2001.

RABELO, C. Arquitetos na cidade: espaços profissionais em expansão [Rio de Janeiro, 1925 – 1935]. 2011. 341 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

RIBEIRO, L. C. O Estatuto da Cidade e a questão urbana brasileira. In: RIBEIRO, L. C.; CARDOSO, A. L. Reforma urbana e gestão democrática. Promessas e desafios do Estatuto da Cidade. Rio de Janeiro: Revan, 2003. p. 11-26.

SÁNCHEZ, F. A reinvenção das cidades na virada de século: agentes, estratégias e escalas na ação política. Revista Sociologia e Política, v. 16, p. 31-49, 2001.

SERRAN, J. R. O IAB e a política habitacional, 1954-1976. Rio de Janeiro: Schema, 1976.

SILVA, L. História do urbanismo no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: E-papers, 2003.

SOBREIRA, F. As regras do Jogo: sobre a dinâmica dos concursos de arquitetura. Revista Projetar, v. 14, p. 68-85, 2020.

SPECTOR, M.; KITSUSE, J. I. Constructing social problems. Washington: Library of Congress, 2001.

Published

2023-12-19

How to Cite

Vianna Moura, H. (2023). The Brazilian Institute of Architects (Rio de Janeiro) and the municipal urban policies. Oculum Ensaios - ISSNe 2318-0919, 20. https://doi.org/10.24220/2318-0919v20e2023a5430

Issue

Section

Research Article