Modificações do método gravimétrico não enzimático para determinar fibra alimentar solúvel e insolúvel em frutos

Autores/as

  • Nonete Barbosa GUERRA Universidade Federal de Pernambuco
  • Paulo Roberto de Barros Salomão DAVID Universidade Federal de Pernambuco
  • Débora Dias de MELO Universidade Federal de Pernambuco
  • Adriana Barbosa Buarque VASCONCELOS Universidade Federal de Pernambuco
  • Mônica Rabelo Maciel GUERRA3 Universidade Federal de Pernambuco

Palabras clave:

fibra alimentar, método gravimétrico não inzimático, frutas

Resumen

Objetivos
Modificações do tratamento da amostra e da seqüência operacional do método gravimétrico não enzimático foram realizadas, com vistas a simplificá-lo e permitir a quantificação das frações solúvel e insolúvel da fibra alimentar total.

Métodos
A influência da liofilização foi inicialmente avaliada em amostras de goiaba e, posteriormente, em acerola, manga, pinha, sapoti e uva. As modificações inerentes à seqüência metodológica foram testadas nos referidos frutos e em abacaxi, caju, maracujá e morango.

Resultados
As médias de fibra alimentar total obtidas para goiaba liofilizada e não liofilizada: 10,47%±1,15 e 10,53 %±0,88, respectivamente, demonstram: boa reprodutibilidade do método e inexistência de diferenças significativas entre os tratamentos aplicados à goiaba e demais frutos. Diferentemente do constatado na determinação da Fibra Alimentar Insolúvel, cujo percentual variou de 99,6% para o caju a 54,0% para a acerola, os dados gerados para a fibra alimentar solúvel foram desconsiderados, dada a dispersibilidade apresentada.

Conclusão
Estes resultados evidenciam que as amostras prescindem da liofilização e que a quantificação da Fibra Alimentar Solúvel requer ajustes na etapa de precipitação. 

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Publicado

2023-08-11

Cómo citar

Barbosa GUERRA, N. ., de Barros Salomão DAVID, P. R. ., Dias de MELO, D. ., Barbosa Buarque VASCONCELOS, A. ., & Rabelo Maciel GUERRA3, M. (2023). Modificações do método gravimétrico não enzimático para determinar fibra alimentar solúvel e insolúvel em frutos. Revista De Nutrição, 17(1). Recuperado a partir de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/nutricao/article/view/9166

Número

Sección

ARTIGOS ORIGINAIS