Estesioneuroblastoma

Autores

  • Maria Cristina Furian Ferreira Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Cristiane Tonoli Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Andreza Cristina Camacho Varoni Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Carla Cristina Gusmon Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Marcelo Alvarenga Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • José Francisco Chagas Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Maria Beatriz Nogueira Pascoal Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Palavras-chave:

Estesioneuroblastoma olfatório, Neoplasias de cabeça e pescoço, Neoplasias nasais, Seios paranasais.

Resumo

O estesioneuroblastoma é uma neoplasia maligna incomum, que tem origem no epitélio olfatório e corresponde de 4% a 6% dos tumores malignos dos seios paranasais. A última grande revisão sobre esses tumores mostra que, desde sua descoberta, há oitenta anos, menos de mil casos foram publicados na literatura mundial. As manifestações clínicas usuais constituem-se por anosmia, obstrução nasal e epistaxe. Devido às características microscópicas serem bastante variadas e inespecíficas, é importante que o diagnóstico seja bem estabelecido pela histoquímica e imunoistoquímica, pois disso dependerá o prognóstico do paciente. Por se tratar de uma doença rara, ainda não há consenso quanto ao melhor tipo de tratamento, mas os relatos de casos bem sucedidos incluíram tratamento multidisciplinar com quimioterapia, ressecção cirúrgica e radioterapia. Em um período de seis anos (janeiro/ 2000 a janeiro/2006), ocorreram quatro casos no serviço do Hospital e Maternidade Celso Pierro, que são aqui reportados.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Granham DI, Lantos PL. Embrional tumors: olfactory neuroblastoma. ln: Greenfield's neuropathology. 7th ed. London: John Wiley & Sons; 2002. 2:879-82.

Svane-Knudsen V, Jorgensen KE, Hansen O, Lindgren A, Marker P. Cancer of the nasal cavity and paranasal sinuses: a series of 115 patients. Rhinology. 1998; 36(1):12-4.

Grau C, Jakobsen H, Harbo G, Svane-Knudsen V, Wendervang K, Larsen SK, et ai. Sino-nasal cancer in Denmark. Acta Oncol. 2001; 40(1):19-23.

Broich G, Pagliari A, Ottaviani F. Esthesioneu­ roblastoma: a general review of the cases published since the discovery of the tumor in 1924. Anticancer Res. 1997; 17(4A):2683-706.

Kadish S, Goodman M, Wang CC. Olfactory neuroblastoma. A clinicai analysis of 17 cases. Cancer. 1976; 37(3): 1571-6.

Estesioneuroblastoma e seio paranasal [acesso em 2006 Sept 6]. Disponível em:

http:// www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi

Cohen ZR, Marmor E, Fuller GN, DeMonte F. Misdiagnosis of olfactory neuroblastoma. Neurosurg Focus. 2002; 12(5):1-6.

Dias FL, Sa GM, Lima RA, Kligerman J, Leoncio MP, Freitas EQ, et ai. Patterns of failure and outcome in esthesioneuroblastoma. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 2003; 129(11):1186-92.

World Medical Association, 2000. Declaration of Helsinki. Edinburg, Scotland: 52nd General Assembly

- WMA. October 13th, 2000. [cited 2005 Jul 6]. Available from: http://www.wma.net

Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. [acesso em 6 jul. 2005]. Disponível em:

http://conselho.saude. gov.br/comissao/eticapesq.htm

Yu J, Koch CA, Patsalides A, Chang R, Altemus RM, Nieman LK, et ai. Ectopic Cushing's syndrome caused by an esthesioneuroblastoma. Endocr Practice. 2004; 10(2):119-24.

Hyams VJ. Tumors of the upper respiratory tract and ear. ln: Hyams VJ, Batsakis JG, M1chaels L, ed1tors. Atlas of tumor pathology. 2nd ed. Washington (DC): Armed Forces lnstitute of Pathology; 1988. 25:240-8.

Biller HF, Lawson W, Sachdev VP, Som P. Esthesioneuroblastoma: surgical treatment without radiation. Laryngoscope. 1990; 100(11):99-1201.

Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. TNM: classificação de tumores malignos. 6a. ed. Rio de Janeiro: INCA; 2004.

Dulguerov P, Allal AS, Calcaterra TC. Esthesioneuro­ blastoma: a meta-analysis and review. Lancet Oncol. 2001; 2(11):683-90.

Ghaffar S, Salahuddin 1. Olfactory neuroblastoma: a case report and review of the literature. Ear, Nose & Throat J. 2005; 84(3):150-2.

Miyamoto RC, Gleich LL, Biddinger PW, Gluckman JL. Esthesioneuroblastoma and sinonasal undifferen­ tiated carcinoma: impact of histological grading and clinicai staging on survival and prognosis. Laryngoscope. 2000; 110(8):1262-5.

Tamase A, Nakada M, Hasegawa M, Shima H, Yamashita J. Recurrent intracranial esthesioneu­ roblastoma outside the initial field of radiation with progressive durai and intra-orbital invasion. Acta Neurochir (Wien). 2004; 146(2):179-82. Epub 2003

Dec 22.

Rinaldo A, Ferlito A, Shaha AR, Wei WI, Lund VJ. Esthesioneuroblastoma and cervical lymph node metastases: clinicai and therapeutic implications. Acta Otolaryngol. 2002; 122(2):215-21.

Walters TR, Pushparaj N, Ghander AZ. Olfactory neuroblastoma. Response to combination chemo­ therapy. Arch Otolaryngol. 1980; 106(4):242-3.

Chacko G, Chandi SM, Chandy MJ. Primary sphenoid and petrous apex esthesioneuroblastoma: case report. Br J Neurosurg. 1998; 12(3):264-6.

Mrad K, Mansouri D, Driss M, Sassi S, Abbes 1, Ben Ayed F, et ai. Esthesioneuroblastoma metastatic to the breast in a young woman. Acta Cytol. 2005; 49(4):427-30.

Zabel A, Thilmann C, Zuna 1, Schlegel W, Wannenma­ cher M, Debus J. Comparison of_forward planned conformai radiation therapy and inverse planned intensity modulated radiation therapy for esthe­ sioneuroblastoma. Br J Radial. 2002; 75(892):

-61.

Vos FY, Willemse PH, Vries EG. Successful treatment of metastatic esthesioneuroblastoma. Netherlands J Med. 2003; 61(12):414-6.

Downloads

Publicado

2007-06-30

Como Citar

Ferreira, M. C. F., Tonoli, C., Varoni, A. C. C., Gusmon, C. C., Alvarenga, M., Chagas, J. F., & Pascoal, M. B. N. (2007). Estesioneuroblastoma. Revista De Ciências Médicas, 16(3). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1062

Edição

Seção

Relato de Caso