Amplitude de movimento e medida de independência funcional em pacientes mastectomizadas com linfadenectomia axilar
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0897v21n1/6a1879Palabras clave:
Complicações pós-operatória, Excisão de linfonodo, Fisioterapia, Mastectomia radical modificadaResumen
Objetivo
Avaliar a influência da fisioterapia pré-operatória na amplitude de movimento do ombro e na medida de independência funcional em mulheres submetidas à mastectomia radical modificada com linfadenectomia axilar.
Métodos
Foi realizado estudo piloto de um ensaio clínico randomizado com 14 mulheres que realizaram cirurgia de mastectomia radical com linfadenectomia axilar, divididas em grupo-controle (n=7) e grupo intervenção (n=7). As avaliações ocorreram no momento pré-operatório, no pós-operatório imediato (1° dia pós-operatório) e no pós-operatório tardio (15º dia pós-operatório), através de fichas de avaliação fisioterapêutica e aplicação do medida de independência funcional. Para o grupo intervenção, foi realizado atendimento fisioterapêutico pré-operatório, através de cinesioterapia do ombro. Para o grupo-controle, foram dadas somente informações através de cartilha como intervenção no pré-operatório.
Resultados
A idade média das mulheres do grupo-controle foi de 61,1 (±14) e no grupo intervenção foi de 64,3 (±11,1) anos (p=0,65). Observou-se que o movimento de abdução do ombro apresentou maior déficit de amplitude de movimento para o grupo-controle. Com relação à medida de independência funcional, demonstrou-se uma diferença significativa (p<0,05) do escore no pré-operatório e no 15º dia de pós-operatório.
Conclusão
A fisioterapia pré-operatória exerce papel fundamental na recuperação dos movimentos do ombro e maior independência funcional nas atividades de vida diárias do 1° dia pós-operatório ao 15° dia pós-operatório.
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