Diagnóstico de obesidade por medidas antropométricas em um estudo longitudinal com crianças de seis a oito anos
Palabras clave:
antropometria, estado nutricional, estudantes, obesidadeResumen
Objetivo
Estimar prevalência de obesidade em crianças de seis a oito anos por meio de três critérios antropométricos, fazendo comparações entre os sexos e grupos etários, e observar sua porcentagem de acerto prognóstico e concordância no decorrer do período do estudo.
Métodos
Realizou-se estudo longitudinal com 881 crianças, de escolas públicas, entre 2000 e 2001, classificadas de acordo com peso/estatura, padrão de referência da Organização Mundial da Saúde e pontos de corte de Must & Cole para o índice de massa corporal. Os dados foram analisados por meio da prevalência, porcentagem de acerto prognóstico e concordância.
Resultados
As prevalências de obesidade variaram de 3,20% a 14,40% para o sexo masculino e de 6,10% a 22, 70% para o feminino. São marcantes as diferenças das
prevalências de obesidade encontradas no sexo feminino, principalmente quando se compara o critério de Must com os outros. As taxas de acertos prognósticos foram sempre superiores a 75,00%, as taxas de concordância foram iguais ou superiores a 93,90% e o teste Kappa evidenciou concordância de boa a ótima no sexo masculino, enquanto nas meninas os acertos prognósticos variaram de 48,00% a 91,70%, e as taxas de concordância foram sempre superiores a 86,00%.
Conclusão
Os critérios estimam diferentes prevalências em ambos os sexos. As concordâncias e acertos prognósticos, independentemente do critério, são melhores nos meninos, confirmando o melhor desempenho das medidas antropométricas nesse sexo. Quanto à idade, os acertos e concordâncias são mais baixos nas crianças mais novas, principalmente nas meninas.
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