Nota do Editor
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v14n2a4049Resumo
Desde que a Constituição Brasileira definiu o que constitui o patrimônio cultural, a revisão sobre os conceitos, critérios de identificação e valorização dos bens culturais tem sido objeto de pesquisas científicas em vários campos disciplinares: arquitetura e urbanismo, história, geografia, antropologia, arqueologia, turismo e direito, para citar alguns. Apesar da origem disciplinar, em geral, os estudos voltados ao patrimônio cultural, bem como o enfrentamento dos problemas, na prática, pelos órgãos técnicos, necessitam incorporar contribuições de várias áreas do conhecimento, de forma a contemplar a complexidade das questões que envolvem o seu reconhecimento, valorização e gestão. Tais reflexões e experiências são hoje parâmetros considerados nas políticas públicas e culturais das cidades, nos planos diretores, nos projetos urbanos, nas operações de recuperação e reabilitação de centros e setores urbanos.