Regenerescência em áreas centrais por meio da acessibilidade e mobilidade urbana
intervenções em Copenhague e Melbourne
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v15e2018a3723Palavras-chave:
Acessibilidade, Áreas centrais, Cidades, MobilidadeResumo
Compreender as estratégias de reconversão de uso em áreas centrais de interesse histórico-cultural sob a ótica da acessibilidade e mobilidade urbana, i.e., relações de copresença de pessoas pelo espaço aberto público devido a quantidade, diversidade e concentração de atividades em edificações, a fim de encontrar parâmetros de qualidade urbana que auxiliem em sua recuperação, a partir da abordagem de aspectos culturais e socioeconômicos, é o objetivo da presente pesquisa. A fundamentação conceitual considera que estratégias de intervenção centradas na escala humana atraem movimento para tais centralidades e, consequentemente, fomentam novos usos para as edificações existentes, revigorando a dinâmica do espaço urbano. O método proposto, a partir da análise da literatura, analisa comparativamente os casos das áreas centrais de Copenhague e Melbourne, tendo como produto um quadro síntese que ilustra as semelhanças entre as propostas e sua relação com possíveis critérios que conferem qualidade à paisagem urbana. Os resultados indicam que a dinâmica socioespacial pode ser alcançada quando a cidade passa a ser pensada de maneira compacta, ao nível dos olhos, em que as intervenções são pautadas em fundamentos de qualidade relacionados à proteção, conforto e satisfação, ou seja, a regenerescência dos centros urbanos é reflexo de condições adequadas de acessibilidade e mobilidade urbana.
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