As práticas do urbanismo modernista e da conservação urbana na cidade do Recife: dilemas, confrontos e o Plano de Gabaritos de 1965
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0919v0n13a144Palavras-chave:
Conservação, Legislações urbanísticas, Urbanismo modernistaResumo
O foco deste artigo são as práticas do urbanismo modernista e da conservação urbana na cidade do Recife entre 1960 e 1978, período de elaboração, aprovação e vigência do Plano de Gabaritos para os bairros de Santo Antônio e São José. Este plano consiste numa planta de zoneamento fixadora de alturas nas proximidades de edificações históricas destes bairros. Durante o processo de modernização de Santo Antônio e São José o modelo de cidade modernista — com largas avenidas ocupadas por arranha-céus - foi eleito como ideal e perseguido pela Municipalidade e por proprietários de terrenos. Este anseio por modernização urbana chocou-se com a criação do 1º Distrito Regional da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional na cidade, que, chefiado por Ayrton Carvalho, passou a exigir o cumprimento das determinações do Decreto nº. 25 para proteger a ambiência dos edifícios tombados. A partir de então, uma série de conflitos podem ser observados nos processos de aprovação de novas edificações na Avenida Dantas Barreto, que só foram amenizados com a aprovação do Plano de Gabaritos, elaborado em conjunto pela Municipalidade e pelo 1º Distrito.
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