Controle da ansiedade materna de bebê pré-termo via contato lúdico-gráfico

Autores/as

  • Rosely Aparecida Prandi PERRONE Universidade Metodista de São Paulo, Faculdade de Ciências da Saúde, Curso de Mestrado em Psicologia da Saúde.
  • Vera Barros de OLIVEIRA Universidade Metodista de São Paulo, Faculdade de Ciências da Saúde, Curso de Mestrado em Psicologia da Saúde.

Palabras clave:

Ansiedade, Brincar, Desenho, Prematuro

Resumen

Investiga-se a influência de intervenção lúdico-gráfica no controle da ansiedade de mães de bebês pré-termo. Trata-se de estudo qualitativo, exploratório descritivo. Participam 30 mães. Levanta-se inicialmente o perfil gestacional, o estado emocional com a Escala de Ansiedade, Depressão e Irritabilidade e a expectativa quanto ao bebê, com o Inventário de Percepção Neonatal. Realizam-se a seguir 16 intervenções grupais com atividades gráficas e lúdicas, sensório-motoras, simbólicas e de regras, segundo fundamentação piagetiana. O perfil traçado revela antecedentes de gravidez de risco. A escala aponta 75% das mães com alta ansiedade e depressão; o inventário mostra, contudo, expectativas positivas quanto aos bebês. A análise interventiva revela boa adesão, com progressiva motivação, descontração, interação, liberação de conteúdos ansiógenos e angustiantes relativos ao descompasso entre o bebê esperado e o real, ao sentimento de culpa, ao desconforto em lidar com um bebê frágil, favorecendo assumir sua maternidade com menos ansiedade.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Brasil. Ministério da Saúde. (2002). Atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso: método Canguru. Brasília: Ministério da Saúde.

Broussard, E. R., & Hartner, M. (1971). Further considerationsregarding maternal perceptions of the firstborn. In J. Heellmuth (Org.), The exceptional infant: studies in abnormalities (pp.81-104). New York: Brunner/Mazel.

Brum, E. H. M., & Schermann, L. (2004). Vínculos iniciais e desenvolvimento infantil: abordagem teórica em situação de nascimento de risco. Ciência & Saúde Coletiva, 9 (2), 475-476.

Carvalho, A. E. V., Martinez, F. E., & Linhares, M. B. M. (2008). Maternal anxiety and depression and development of prematurely born infants in the first year of life. The Spanish Journal of Psychology, 11 (2), 600-608.

Carvalho, M., & Gomes, M. A. S. M. (2005). A mortalidade do prematuro extremo em nosso meio: realidade e desafios. Jornal de Pediatria, 81 (1), 111-118.

Casanova, L. D., Valle, L. M. S., & Santos, W. A. (2002). Humanização das unidades neonatais. In C. A. Segre (Org.), O RN (pp.866-869). São Paulo: Sarvier.

Costa, J. B., Mombelli, M. A., & Marcon, S. S. (2009). Avaliação do sofrimento psíquico da mãe acompanhante em alojamento conjunto pediátrico. Estudos de Psicologia (Campinas), 26 (3), 317-325. doi: 10.1590/S0103-166X2009000300005.

Cruvinel, F., & Macedo, E. C. (2007). Interação mãe-bebê pré-termo e mudança no estado de humor: comparação do Método Mãe-Canguru com visita na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Revista Brasileira de Saúde Materno-Infantil, 7 (4), 449-455.

Fraga, D. A., Linhares, M. B. M., Carvalho, A. E. V., & Martinez, F. E. (2008). Desenvolvimento de bebês nascidos pré-termo e indicadores emocionais maternos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 21 (1), 33-41.

Gasparetto, S. (1998). Desenvolvimento de um programa de intervenção para mães de bebês pré-termo. Tese de doutorado não-publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo.

Goulart, A. L. (2004). Assistência ao recém-nascido prétermo. In B. I. Kopleman, A.M.N. Santos & A.L. Goulart. Diagnóstico e tratamento em neonatologia (pp.17-23). São Paulo: Atheneu.

Hamilton, M. (1959). The assessment of anxiety states by rating. British Journal of Medical Psychology, 32 (1), 50-55.

Kliegman, R. M. (1996). The high-risk infant. In R. E. Berhrman, R. M. Kliegman & A. M. Arvin. Textbook of pediatric (pp.547-550). New York: W. B. Sauders.

Melnyk, B. M., Crean, H. F., Feinstein, N. F., & Fairbanks, E. (2008). Maternal anxiety and depression after a premature infant’s discharge from the neonatal intensive care unit: explanatory effects of the creating opportunities for parent empowerment program. Nursing Research Journal, 57 (6), 383-94.

Oliveira, S. S. G., Dias, M. G. B. B., & Roazzi, A. (2003). O lúdico e suas implicações nas estratégia de regulação das emoções em crianças hospitalizadas. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16 (1), 1-13.

Padovani, F. H. P., Linhares, M. B. M., Carvalho, A. E. V., Duarte, G., & Martinez, F.E. (2004). Avaliação de sintomas de ansiedade e depressão em mães de neonatos pré-termo durante e após hospitalização em UTI-Neonatal. Revista Brasileira de Psiquiatria, 26 (4), 251-254.

Perry, S. E. (1983). Parents’ perceptions of their newborn following structured interactions. Nursing Research Journal, 32 (4), 208-212.

Piaget, J. (1973). Biologia e conhecimento. Petrópolis: Vozes.

Piaget, J. (1978). A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar.

Pinto, E. B. (2004). Baby´s psychofunctional symptoms and parents/baby therapeutic consultations. Estudos de Psicologia (Natal), 9 (3), 451-457.

Pinto, E. B., Vilanova, l. C. P., & Vieira, R. M. (1997). O desenvolvimento do comportamento da criança no primeiro anos de vida: padronização de uma escala para a avaliação e o acompanhamento. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Poehlmann, J., & Fiese, B. H. (2001). The interaction of maternal and infant vulnerabilities and developing attachment relationships. Development and Psychopathology, 13 (1), 1-11.

Ruiz, A. L., Ceriani Cernadas, J. M., Cravedi, V., & Rodríguez, D. (2005). Estrés y depresión en madres de prematuros: un programa de intervención. Archivos Argentinos de Pediatría, 103 (1), 36-45.

Ryding, E. L. (2008). Identify and treat perinatal depression: for the sake of the baby! Acta Pædiatrica , 97 (6), 697-698.

Schmücker, G., Brisch, K.-H., Kohntop, B., Betzler, S., Osterle, M., Pohlandt, F., et al. (2005). The influence of prematurity, maternal anxiety, and infants’ neurobiological risk on mother-infant interactions. Infant Mental Health Journal, 26 (5), 423-441.

Scochi, C.G.S, Brunherotti, M.R., Fonseca, L.M.M., Nogueira, F.S., Vasconcelos, M.G.L., & Leite, A.M. (2004). Lazer para mães de bebês de risco hospitalizados: análise da experiência na perspectiva dessas mulheres. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 12 (5), 1-15.

Scott, M., & Stradling, S. (1987). Evaluation of a group programme for parents problem children. Behavioral Psychotherapy, 15 (3), 224-239.

Snaith, R., Constantopoulos, A., Jardine, M., & McGuffin, P. (1978). A clinical scale for the self assessment of irritability (IDA). British Journal of Psychiatry, 132 (2), 164-171.

Thomaz, A. C. P., Lima, M. R. T., Tavares, C. H. F., & Oliveira, C.G. (2005). Relações afetivas entre mães e recém nascidos a termo e pré-termo: variáveis sociais. Estudos de Psicologia (Natal), 10 (1), 139-146.

Valle, L. M. S. (2002). Fatores de alto risco e ansiedade em mães de recém nascido pré-termo. Dissertação de mestrado não-publicada, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo.

Venancio, S. I., & Almeida, H. (2004). Método mãe-canguru: aplicação no Brasil, evidências científicas e impacto sobre o aleitamento materno. Jornal de Pediatria, 80 (5), 173-180.

Vieira, T., & Carneiro, M. S. (2008). O brincar na sala de espera de um ambulatório pediátrico: possíveis significados. In E. Bomtempo, E. G. Antunha & V. B. Oliveira (Orgs.), Brincando na escola, no hospital, na rua... (2ª ed., pp.75-110). Rio de Janeiro: Wak.

Vizziello, G. F., Rebecca, l., & Calvo, V. (2001). Representaciones maternas, apego y desarrollo en la premadurez. Mudanças, 9, 136-165.

Publicado

2011-06-30

Cómo citar

PERRONE, R. A. P., & OLIVEIRA, V. B. de. (2011). Controle da ansiedade materna de bebê pré-termo via contato lúdico-gráfico. Estudos De Psicologia, 28(2). Recuperado a partir de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8884