Bebês com Sequência de Pierre Robin

saúde mental materna e interação mãe-bebê

Autores/as

  • Camila Guedes de Azevedo NARDI Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
  • Olga Maria Piazentin Rolim RODRIGUES Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, Departamento de Psicologia.
  • Lígia Ebner MELCHIORI Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, Departamento de Psicologia.
  • Manoel Henrique SALGADO Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Engenharia, Departamento de Engenharia de Produção.
  • Lilian D’Aquino TAVANO Universidade de São Paulo, Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais.

Palabras clave:

Ansiedade materna, Estresse materno, Relações mãe-criança

Resumen

Este estudo pretendeu avaliar o estresse e ansiedade materna, bem como a qualidade da interação de dez mães e seus bebês, de zero a três meses, com Sequência de Pierre Robin, internados em um hospital universitário. Utilizou-se uma escala e um inventário para avaliação do estresse e da ansiedade maternos e um protocolo para avaliação da filmagem da interação mãe-bebê. Os resultados apontaram altos níveis de estresse e ansiedade maternos. Foi encontrada uma relação inversa estatisticamente significativa: quanto maior a ansiedade e o estresse materno, menor a sintonia de interação da díade mãe-bebê. Os resultados indicam a necessidade de um trabalho que minimize a ansiedade e o estresse de mães com bebês internados, favorecendo a interação.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Ainsworth, M., Blehar, M., Waters, E., & Wall, S. (1978). Patterns of attachment: A psychological study of the strange situation. Hillsdale: Erlbaum.

Alfaya, C., & Schermann, L. B. (2005). Sensibilidade e aleitamento materno em díades com recém-nascidos de risco. Estudos de Psicologia, 10, 279-285.

Andrade, L. H. S. G., & Gorenstein, C. (1998) Aspectos gerais das escalas de ansiedade. Revista de Psiquiatria Clínica, 25(6), 285-290.

Andreani, G., Custódio, Z. A. O., & Crepaldi, M. A. (2006). Tecendo as redes de apoio na prematuridade. Aletheia, 24, 115-126.

Baldini, S. M., & Krebs V. L. J. (2005). Reações psicológicas nos pais de recém-nascidos internados em unidade de terapia intensiva. Pediatria Moderna. 36, 242-246.

Bowlby, J. (1990). Apego e perda. Apego (Vol. 1). São Paulo: Martins Fontes.

Brum, E. H. M., & Schermann, L. (2004). Vínculos iniciais e desenvolvimento infantil: abordagem teórica em situação de nascimento de risco. Ciência e Saúde Coletiva, 9(2), 457-467.

Camarneiro, A. P. F., Alves, C. A. N., Ferreira, A. P. C., & Gomes, A. I. F. (2009). Interação mãe-bebê prematuro numa Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais. Acta Pediátrica Portuguesa, 40(2), 53-57.

Carvalho, A. E. V. (2005). Indicadores emocionais maternos e intervenção psicológica durante a internação do bebe pré-termo em UTI Neonatal (Tese de doutorado não-publicada). Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto

Castro, E. K., & Picinini, C. A. (2004). A experiência de maternidade de mães de crianças com e sem doenças crônicas no segundo ano de vida. Estudos de Psicologia (Campinas), 9(1), 89-99. doi:

Correia, L. L., & Linhares, M. B. M. (2007). Ansiedade materna nos períodos pré e pós-natal: revisão da literatura. Revista Latinoamericana de Enfermagem, 15(4), 677-683.

Dantas, M. M. C., Araújo, P. C. B., Paulino, D. S., & Maia, E. M. C. (2012). Avaliação do apoio social e de sintomas depressivos em mães de bebês prematuros hospitalizados. Psicologia em Revista, 18(1), 90-106.

Feijó, O. L. (1998). O bebê pré-termo: intervenção precoce visando à melhoria da interação mãe-bebê (Dissertação de mestrado não-publicada). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Fraga, D. A., Linhares, M. B. M., Carvalho, A. E. V., & Martinez, F. E. (2008). Desenvolvimento de bebês prematuros relacionado a variáveis neonatais e maternas. Psicologia em Estudo, 13(2), 335-344.

Fuzza, R. F., & Abuabara, A. (2010). Sequência de Pierre Robin no recém-nascido: relato de caso. Pediatria, 32(3), 231-235.

Hamilton, M. (2000). Escala de avaliação de ansiedade HAM-A. In C. Gorenstein, L. H. S. G. Andrade, & A. W. Zuardi. Escalas de avaliação clínica em Psiquiatria e Psicofarmacologia (pp.89-95). São Paulo: Lemos Editorial.

Hartman Junior, J. A. S., Gomes, G. C. G., Januário, A. C. S., Silva, R. A., Sougey, E. B., Peregrino, A., & Bastos, O. (2012) Estados ansiosos e depressivos de idosas institucionalizadas. Revista de Neurobiologia, 77(1,2), 147-153.

Iungano, E. M. (2009). A relação entre a mãe e o bebê prematuro internado em UTI neonatal. Psicologia em Pediatria, 45(1), 26-30.

Linhares, M. B. M., Carvalho, A. E. V., Machado, C., & Martinez, F. E. (2003). Desenvolvimento de bebês nascidos pré-termo no primeiro ano de vida. Paidéia, 13(25), 57-72.

Lipp, M. E. N. (2000). Inventário de sintomas de stress para adultos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lipp, M. N., & Romano, A. S. F. (1987). O stress infantil. Estudos de Psicologia, 4, 42-54.

Lira, M. M. F. L. (2004). Atendimento Humanizado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. In Assistência ao Recém-Nascido de Risco. Brasília: Porfiro.

Marques, I. L., Souza, T. V., Barbieri, M. A., & Bettiol, H. (2005). Sequência de Robin: protocolo único de tratamento. Jornal de Pediatria, 81, 14-22.

Mendes, E. A. (2007). Experiência com um grupo de mães em um hospital considerando o vínculo materno. Psicoscopio, 6(3), 20-28.

Padovani, F. H. P., Linhares, M. B. M., Carvalho, A. E. V., Duarte, G., & Martinez, F. E. (2004). Avaliação de sintomas de ansiedade e depressão em mães de neonatos pré-termos durante e após hospitalização em UTI-neonatal. Revista Brasileira de Psiquiatria, 26(4), 251-254.

Perosa, G. B., Silveira, F. C. P., & Canavez, I. C. (2008). Ansiedade e depressão de mães de recém-nascidos com malformações visíveis. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 24(1), 29-36.

Reichert, A. P. S, Lins, R. N. P., & Collet, N. (2007). Humanização do cuidado em UTI Neonatal. Revista Eletrônica de Enfermagem, 9(1), 200-213. Recuperado em agosto 13, 2012, de http://fen.ufg.br.Qrevista/v9/ n1/v9n1a16.htm

Rey, G. J. F. D. (2005). Quando a ansiedade torna-se uma doença? Revisa Integração, 43, 379-382.

Sato F. R. L., Setten, K. C., Sverzut, A. T., Moraes, M., Moreira, R. W. F. (2007). Sequência de Pierre Robin: Etiopatogenia, características clínicas e formas de tratamento. Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentaria e Cirurgia Maxilofacial, 48(3), 161-166.

Scochi C. G. S., Kokuday, M. L. P., Riul, M. J. S., Rossanez, L. S. S., Fonseca, L. M. M., & Leite, A. M. (2003). Incentivando o vínculo mãe-filho em situação de prematuridade: as intervenções da enfermagem no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Revista Latinoamericana de Enfermagem, 1(4), 539-544.

Schermann, L. (2007). Avaliação quantitativa e qualitativa da interação mãe-bebê. In C. A. Piccinini, & M. L. S. Moura. (Orgs.), Observando a interação pais-bebê-criança (pp.155-175). São Paulo: Casa do Psicólogo

Seild-de-Moura, M. L., Ribas, A. F. P., Seabra, K. C., Pessoa, L. F., Nogueira, S. E., Mendes, D. M. L. F., ..., Vicente, C. C. (2008). Interações mãe-bebê de um e cinco meses: aspectos afetivos, complexidade e sistemas parentais predominantes. Psicologia Reflexão Crítica, 21(1), 66-73.

Souza, J. A. (2005). A formação do vínculo afetivo: a questão do apego. Revista Técnica do IPEP, 5(1/2), 81-98.

Wust, G. G., & Viera, C.S. (2011). O relacionamento mãe-bebê pré-termo após alta hospitalar. Cogitare Enfermagem, 16(2), 311-318.

Publicado

2023-03-28

Cómo citar

NARDI, C. G. de A., RODRIGUES, O. M. P. R., MELCHIORI, L. E., SALGADO, M. H., & TAVANO, L. D. (2023). Bebês com Sequência de Pierre Robin: saúde mental materna e interação mãe-bebê. Estudos De Psicologia, 32(1). Recuperado a partir de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8123