Vulnerabilidade de adolescentes afrodescencentes e brancos em relação ao HIV/Aids
Palabras clave:
Aids, Atitudes, Adolescentes, Grupos étnicos, HIVResumen
Trata-se de um estudo quantitativo e comparativo entre adolescentes brancos e afrodescendentes sobre vulnerabilidade ao HIV/Aids. A amostra não é randômica e foi formada por 715 estudantes do ensino público noturno de escola de periferia de Santa Catarina. O instrumento utilizado foi um questionário autoadministrado com questões fechadas. Foram analisadas cinco dimensões: afetiva e sexual, conhecimento sobre Aids, atitude, risco e percepção de risco e conduta protetora. Verificou-se que 73,8% dos adolescentes já tiveram relações sexuais e o namoro é complicador para a prática do sexo seguro. Os brancos obtiveram uma média de 6,42 acertos no subteste de conhecimento sobre Aids contra 6,22 dos afrodescendentes. Ambos os grupos apresentam atitudes favoráveis ao preservativo, porém as meninas apresentam atitude mais favorável do que os meninos. Os brancos consideram-se mais bem informados sobre Aids do que os afrodescendentes. A vulnerabilidade diante do HIV/Aids apresentou-se associada à situação sociocultural desfavorável dos adolescentes e não a fatores étnicos.
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