Psicologia fenomenológica: uma aproximação teórica humanista
Palabras clave:
Experimentação, Fenomenologia, Humanismo, PsicologiaResumen
Este ensaio visa fundamentar teoricamente a psicologia fenomenológica tal como ela tem sido praticada a partir de um enfoque humanista. Inicia descrevendo a fenomenologia como um modo de pensamento filosófico caracterizado pela consideração da experiência enquanto realidade vivida subjetivamente. Ela estuda a realidade daquilo que a psicologia pesquisa cientificamente. A fenomenologia inspira a construção de uma psicologia fenomenológica derivada da filosofia com aplicações no campo da prática psicológica e psiquiátrica. Inspira também uma outra forma de psicologia fenomenológica, que consiste no estudo qualitativo de experiências específicas e situadas, e que é praticada cientificamente no âmbito da psicologia. Essa segunda forma de psicologia fenomenológica é aqui discutida a partir de fundamentos teóricos humanistas. Como ilustração, sete passos da pesquisa em psicologia fenomenológica humanista são indicados no final do texto. Esses passos sugerem caminhos semelhantes para a prática profissional.
Descargas
Citas
Amatuzzi, M. M. (1996). Apontamentos acerca da pesquisa fenomenológica. Estudos de Psicologia (Campinas), 13 (1),5-10.
Angerami-Camon, V. A. (Org.) (2005). As várias faces da psicologia fenomenológico-existencial. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.
Baum, W. B. (1999). Compreender o behaviorismo. Porto Alegre: Artes Médicas.
Bello, A. A. (2006). Introdução à fenomenologia. Bauru: Edusc.
Binswanger, L. (1971). Introduction à l'analyse existencielle. Paris: Les Éditions de Minuit. (Originalement publié et 1947).
Binswanger, L. (1977). Três formas de existência malograda. Rio de Janeiro: Zahar. (Originalmente publicado em 1956).
Boss, M. (1975). Angústia, culpa e libertação. São Paulo: Livraria Duas Cidades.
Buber, M. (1977). Eu e tu. São Paulo: Cortez e Moraes.
Bruns, M.A. de T. & Holanda, A. F. (Orgs.) (2003). Psicologia e fenomenologia: reflexões e perspectivas (2a. ed). Campinas: Alínea.
English, J. (2001). Husserl. Verbete do dicionário dos filósofos, dirigido por Denis Huisman. São Paulo: Martins Fontes.
Espinha, T. G. (2007). Repensando o cuidado a partir de vivências de internação em hospital geral. Dissertação de mestrado não-publicada, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Forghieri, Y. C. (1993). Psicologia fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas. São Paulo: Pioneira.
Frankl, V. (1989). Um sentido para a vida. Aparecida: Ed. Santuário.
Gauquelin, M., Gauquelin, F., Akoun, A., Amar, A., Chauchard, P., Rideau, A., Sarton, A., Victoro D., & Vivilaume, M. (1980). Dicionário de psicologia. Lisboa: Verbo.
Giorgi, A. (1978). Psicologia como ciência humana: uma abordagem de base fenomenológica. Belo Horizonte: Interlivros.
Giorgi, B. (2005). Reflexions on therapeutic practice guided by a Husserlian perspective. Journal of Phenomenological Psychology, 36 (2), 141-193.
Goto, T. A. (2008). Introdução à psicologia fenomenológica: a nova psicologia de Edmund Husserl. São Paulo: Paulus.
Gomes, W. (1997). A entrevista fenomenológica e o estudo da experiência consciente. Psicologia USP, 8 (2):305-336.
Gomes, W. (Org.) (1998). Fenomenologia e pesquisa em psicologia. Porto Alegre. UFRGS.
Halling, S., & Nill, J. D. (1995). A brief history of existential-phenomenological psychiatry and psychotherapy. Journal of Phenomenological Psychology, 26 (1):1-45.
Heidegger, M. (1995). Ser e tempo. Petrópolis: Vozes.
Husserl, E. (2004). La crise des sciences européennes et la phénoménologie transcendentale. Paris: Gallimard. (Originalement publié et 1954).
Husserl, E. (2005). Investigações lógicas: sexta investigação (elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento). São Paulo: Nova Cultural. Coleção Os Pensadores. (Originalmente publicado em 1920).
Jaspers, K. (1979). Psicopatologia geral (2a. Ed.). São Paulo: Livraria Atheneu. (Originalmente publicado em 1913).
Keen, E. (1979). Introdução à psicologia fenomenológica. Rio de Janeiro: Interamericana.
Laurini, M. A. (2006). O dever do prazer segundo a experiência de jovens: um estudo fenomenológico. Dissertação de mestrado não-publicada, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Macedo, S. M. (2000). Psicologia clínica e aprendizagem significativa: relatando uma pesquisa fenomenológica colaborativa. Psicologia em Estudo, 5 (2):49-76.
Merleau-Ponty, M. (1996). Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes. (Originalmente publicado em 1945).
Merleau-Ponty, M. (1992). O visível e o invisível. São Paulo: Perspectiva. (Originalmente publicado em 1964).
Merleau-Ponty, M. (1973). Ciências do homem e fenomenologia. São Paulo: Saraiva. (Originalmente publicado em 1951).
Merleau-Ponty, M. (1972). La structure du comportement. Paris: Presses Universitaires de France. (Originalement publie et 1942).
Messias, T. S. C. (2006). Compreensão psicológica das vivências de pais em aconselhamento genético: um estudo fenomenológico. Tese de doutorado não-publicada, Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Rogers, C., & Rosenberg, R. L. (1977). A pessoa como centro. São Paulo: Edusp.
Scheler, M. (1994). Da reviravolta dos valores. Petrópolis: Vozes.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Mauro Martins AMATUZZI
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.