Emprego da Teoria de Resposta do Item para medida de mudança no

Children’s Analogical Thinking Modifiability Test

Autores

  • Odoisa Antunes de QUEIROZ Universidade Federal do Espírito Santo, Centro de Ciências Humanas e Naturais, Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
  • Ricardo PRIMI Universidade São Francisco, Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
  • Lucas de Francisco CARVALHO Universidade São Francisco, Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
  • Sônia Regina Fiorim ENUMO Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Pós-Graduação em Psicologia.

Palavras-chave:

Avaliação assistida, Modelo de Rasch, Teoria de Resposta ao Item

Resumo

Provas assistidas, com fase intermediária de ensino, medem mudanças entre pré-teste e pós-teste pressupondo uma métrica comum entre eles. Para testar este pressuposto, aplicou-se a Teoria de Resposta ao Item nas respostas de 69 crianças à prova cognitiva assistida Children’s Analogical Thinking Modifiability Test adaptada, com 12 itens, totalizando 828 respostas, para verificar se a escala original produzia os mesmos resultados em termos de quantificação de mudança que a escala equalizada obtida via Teoria de Resposta ao Item. Seguiram-se os passos: 1) ancoragem dos itens de pré e pós-teste, por uma análise cognitiva, encontrando-se três itens em comum; 2) estimação do parâmetro de dificuldade dos itens e comparação destes; 3) equalização dos itens e estimação dos “thetas”; 4) comparação das escalas. A métrica do Children’s Analogical Thinking Modifiability Test foi semelhante à estimada pela Teoria de Resposta ao Item, mas é preciso diferenciar a dificuldade dos itens de pré e pós-teste, adequando-o a amostras com alto e baixo desempenho.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Andrade, D. F., Tavares, H. R., & Valle, R. C. (2000). Teoria da Resposta ao Item: conceitos e aplicações. São Paulo: ABE.

Baker, F. B. (2001). The basics of Item Response Theory. Washington, DC: Eric.

Cunha, A. C. B., Enumo, S. R. F., & Canal, C. P. P. (2011). Avaliação cognitiva psicométrica e assistida de crianças com baixa visão moderada. Paidéia, 21(48), 29-39.

Embretson, S. E. (1987). Toward development of a psychometric approach. In C. S. Lidz (Ed.), Dynamic assessment: An interactional approach to evaluating learning potential (pp.141-170). New York: The Guilford.

Embretson, S. E. (1994). Applications of cognitive design systems to test development. In C. R. Reynolds (Ed.), Cognitive assessment: A multidisciplinary perspective (pp.107-135). New York: Plenum.

Enumo, S. R. F. (2005). Avaliação assistida para crianças com necessidades educacionais especiais: um recurso auxiliar na inclusão escolar. Revista Brasileira de Educação Especial, 11(3), 335-354.

Haywood, H. C., & Tzuriel, D. (2002). Applications and challenges in dynamic assessment. Peabody Journal of Education, 77(2), 40-63.

Lidz, C. S. (Ed.). (1987). Historical perspectives. In Dynamic assessment: An interactional approach to evaluating learning potential (pp.3-32). New York: The Guilford.

Linacre, J. M., & Wright, B. D. (1994). Reasonable meansquare fit values. Rasch Measurement Transactions, 8(2), 370.

Linhares, M. B. M. Escolano, A. C. M., & Enumo, S. R. F. (Orgs.). (2006). Avaliação assistida: fundamentos, procedimentos e aplicabilidade. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Muñiz, J. (1997). Introducción a la teoría de respuesta a los ítems. Madrid: Ediciones Pirâmide.

Oliveira, C. G. T. (2008). Indicadores cognitivos, lingüísticos, comportamentais e acadêmicos em pré-escolares prematuros e nascidos a termo (Dissertação de mestrado não-publicada). Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Pasquali, L. (2007). Os modelos da Teoria de Resposta ao Item - TRI. In L. Pasquali (Org.), Teoria de Resposta ao Item - TRI: teoria, procedimentos e aplicações (pp.29-52). Brasília: UnB.

Pasquali, L. (2009). Psicometria. Revista da Escola de Enfermagem USP, 43(Esp.), 992-999.

Pasquali, L., & Primi, R (2007). Fundamentos da Teoria da Resposta ao Item - TRI. In L. Pasquali (Org.), Teoria de Resposta ao Item-TRI: teoria, procedimentos e aplicações (pp.11-28). Brasília: UnB.

Primi, R. (1998). Desenvolvimento de um instrumento informatizado para avaliação do raciocínio analítico (Tese de doutorado não-publicada). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar, do Desenvolvimento e da Personalidade, Universidade de São Paulo.

Primi, R. (2002). Complexity of geometric inductive reasoning tasks: Contribution to the understanding of fluid intelligence. Intelligence, 30(1), 41-70.

Primi, R. (2004). Avanços na interpretação de escalas com a aplicação da Teoria de Resposta ao Item. Avaliação Psicológica, 3(1), 53-58.

Santa Maria, M. R., & Linhares, M. B. M. (1999). Avaliação cognitiva assistida de crianças com indicações de dificuldades de aprendizagem escolar e deficiência mental leve. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12(2), 395-417.

Sternberg, R. J., & Grigorenko, E. L (2002). Dynamic testing: The nature and measurement of learning potential. New York: Cambridge University Press.

Tzuriel, D., & Klein, P. S. (1990). The Children’s Analogical Thinking Modifiability Test: Instruction manual. Ramat-Gan: School of Education Bar Ilan University.

Wolfe, E. W. (2004). Equating and item banking with the Rasch model. In E. V. Smith Jr. & R. M. Smith (Eds.),

Introduction to Rasch measurement: Theory, models, and applications (pp. 366-390). Maple Grove: Jam Press.

Downloads

Publicado

2013-12-31

Como Citar

QUEIROZ, O. A. de, PRIMI, R. ., CARVALHO, L. de F., & ENUMO, S. R. F. (2013). Emprego da Teoria de Resposta do Item para medida de mudança no: Children’s Analogical Thinking Modifiability Test. Estudos De Psicologia, 30(4). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8692

Edição

Seção

INSTRUMENTOS E PROCESSOS EM AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA