Corpos-manifestos
feminismo negro decolonial epistêmico
DOI:
https://doi.org/10.24220/2675-9160v2e2021a5415Palavras-chave:
Colonialismo, Decolonialidade, Epistemologias, Feminismo negro, Mulheres negrasResumo
O presente artigo possui como objetivo geral, destacar a atuação das mulheres negras na construção, articulação e sistematização de epistemologias outras desde às margens. O problema de pesquisa consiste em investigar de que forma o feminismo negro pode ser pensado como um projeto político e epistemológico de transformação social a partir dos saberes produzidos pelas mulheres negras no Brasil? Este artigo está estruturado em dois objetivos específicos: (a) estudar a compreensão da dinâmica do poder colonial, que produz e reforça uma desigualdade específica e transversal àquelas concernentes com gênero, raça e classe; e, (b) compreender como as mulheres negras brasileiras reelaboram o discurso e as práticas políticas a partir de epistemologias outras. Evidenciamos que a luta de mulheres negras no Brasil desde a militância popular na contra-narrativa dos movimentos negros e feministas civilizatórios, chegando e universidades na disputa por marcar a si, corpo coletivo, como categoria epistêmica e produtora de conhecimento científico. A pesquisa utiliza o método dedutivo e procedimento monográfico envolvendo pesquisa bibliográfica.
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