Qualidade de vida de pacientes com cardiomiopatia chagásica submetidos à terapia celular

Autores

  • Joana D´Arc Silvério Porto Universidade Federal de Goiás
  • Salvador Rassi Universidade Federal de Goiás
  • Sebastião Benício da COSTA NETO Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Ivone Felix de SOUSA Pontifícia Universidade Católica de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0897v25n2a3165

Palavras-chave:

Doença de Chagas. Insuficiência cardíaca. Qualidade de vida.

Resumo

Objetivo
Avaliar a percepção da qualidade de vida de 60 pacientes com cardiopatia chagásica que participaram do Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em Cardiopatia no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.
Métodos
Trata-se de uma pesquisa de coorte retrospectivo de um estudo transversal anterior. Os participantes foram escolhidos randomicamente e foi utilizado o desenho duplo-cego para quem recebeu células tronco grupo experimental ou não recebeu grupo controle. Os dados foram retirados dos prontuários de 60 pacientes que responderam o questionário sócio demográfico, o Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire, a classificação funcional e o teste de caminhada de seis minutos, no tempo basal, 2, 6 e 12 meses de segmento. Foram analisados os dados referentes a qualidade de vida, meio dos testes estatísticos descritivos (porcentagem, média, desvio-padrão) e comparativos (teste t de Student e de correlação de Pearson, para p 0,05). 

Resultados
Foram incluídos os 60 pacientes chagásicos, a maioria do sexo masculino (70%), idade média 50,98 anos. O grupo que recebeu células-tronco e o grupo que não recebeu permaneceu semelhante, com boa qualidade de vida durante o desenvolvimento da pesquisa. Observa-se que, dois meses após o procedimento houve melhora da qualidade de vida em ambos os grupos, quando comparada aos demais tempos. A correlação da classificação funcional e do teste de caminhada com a qualidade de vida mostrou que quanto melhor a condição clínica do participante, melhor era o escore de qualidade de vida.
Conclusão
Não houve alteração na qualidade de vida dos participantes do grupo experimental em comparação ao grupo controle. Assim, a qualidade de vida dos participantes que receberam células-tronco não foi impactada.



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Biografia do Autor

Joana D´Arc Silvério Porto, Universidade Federal de Goiás

1 Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Primeira Avenida, s/n,
Setor Leste Universitário, 74605-020, Goiânia, GO, Brasil. 

Salvador Rassi, Universidade Federal de Goiás

1 Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Primeira Avenida, s/n,
Setor Leste Universitário, 74605-020, Goiânia, GO, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: S RASSI. E-mail: <srassi@cardiol.br>.

Sebastião Benício da COSTA NETO, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Centro de Estudos, Pesquisa e Prática Psicológica, Departamento de Psicologia. Goiânia,
Goiás, Brasil.

Ivone Felix de SOUSA, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

2 Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Centro de Estudos, Pesquisa e Prática Psicológica, Departamento de Psicologia. Goiânia,
Goiás, Brasil.

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Publicado

2017-04-10

Como Citar

Porto, J. D. S., Rassi, S., COSTA NETO, S. B. da, & SOUSA, I. F. de. (2017). Qualidade de vida de pacientes com cardiomiopatia chagásica submetidos à terapia celular. Revista De Ciências Médicas, 25(2), 57–68. https://doi.org/10.24220/2318-0897v25n2a3165

Edição

Seção

Artigos Originais