Prevalência e duração da amamentação em crianças de 0 a 2 anos na periferia da Campinas, São Pauo, Brasil, 2001
Palabras clave:
amamentação, saude publica, epidemiologiaResumen
Objetivo
Verificar a situação da amamentação de crianças menores de 2 anos.
Métodos
Estudo transversal foi desenvolvido, em Campinas, SP, durante a Campanha de Vacinação de 2001, contemplando 2 394 crianças, usuárias de 4 Centros de Saúde da Região Noroeste da cidade. Foram registrados, através de questionários: data de nascimento, sexo, consumo de alimentos e serviço de saúde utilizado (público ou privado). A dieta foi classificada em amamentação exclusiva, predominante, complementar e artificial.
Resultados
A prevalência de amamentação no primeiro semestre de vida foi de 27,2% para amamentação exclusiva, 30,3% para predominante e 15,8% para complementar. Houve amamentação para 55, 7% das crianças no primeiro ano de vida e para 23, 1 % delas no segundo ano, perfazendo a média de aleitamento materno para 40,4% das crianças nos primeiros dois anos de vida. A mediana de aleitamento materno exclusivo foi de 66 dias e a de aleitamento materno total foi de 6, 7 meses, enquanto que o desmame precoce atingiu 26,4% das crianças. As crianças usuárias dos serviços privados apresentaram maior risco de desmame do que as dos serviços públicos (OR=1,32; 1,09<IC<1,61)
Conclusão
A prevalência da amamentação entre a população estudada foi baixa. Os serviços públicos encorajavam mais o aleitamento materno do que os serviços privados. A Campanha Nacional de Imunização provou oferecer uma excelente oportunidade para o monitoramento do estado da amamentação de uma população.
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