Tratamento de úlceras cutâneas crônicas por meio da estimulação elétrica de alta voltagem

Autores/as

  • Rafael Davini
  • Carolina Vianna Nunes
  • Elaine Caldeira Oliveira Guirro
  • Elisangela Fascina
  • Márcio Oliveira
  • Matheus Polli
  • Paula Domingues

Palabras clave:

estimulação elétrica de alta voltagem, hanseníase, regeneração cutânea crônica

Resumen

Objetivo

O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos do tratamento por meio da estimulação elétrica de alta voltagem em quatro pacientes (n=4) portadores de úlceras cutâneas crônicas de diferentes etiologias.

Métodos

Para tratamento foi utilizada uma corrente monofásica, quadrática, de pulsos duplos e gêmeos, com T=10µs e f=1 00Hz, estimulação catódica realizada sobre a lesão e intensidade média de 150V por 30 minutos. O tratamento foi aplicado

três vezes por semana, por dez semanas e as avaliações foram realizadas antes do início dos tratamentos e ao final da quinta e décima semana. Para a avaliação das úlceras, foram utilizadas ficha clínica e análise fotográfica. O cálculo das dimensões das lesões foi realizado por meio de um software desenvolvido especialmente para isso. Para análise dos resultados foram calculadas as áreas das lesões em cm2 e posteriormente calculada a porcentagem de alteração da área entre as três medidas.

Resultados

Nos resultados obtidos observou-se a redução na área das lesões dos quatro voluntários tratados: voluntário 1, redução de 100,00%; voluntário 2, redução de 18,40%; voluntário 3, redução de 21,10% e voluntário 4, redução de 36,99%.

Conclusão

Os resultados deste estudo, dentro das condições experimentais realizadas, apontam para a possibilidade de adoção da estimulação elétrica de alta voltagem no tratamento de úlceras cutâneas crônicas de diferentes etiologias.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Cullum N, Nelson EA, Flemming K, Sheldon T. Systematic reviews of would care management: (5) beds; (6) compression; (7) laser therapy, therapeutic ultrasound, electrotherapy and electromagnetic therapy. Health Technol Assess. 2001; 5(9):1-221.

Thomaz JB, Herdy CDC, Oliveira JCP, et ai. Fundamentos da cicatrização de feridas. Arq Bras Med. 1996; 70(2):65-72.

Gonçalves G, Parizotto NA. Fisiopatologia da reparação cutânea: Atuação da Fisioterapia. Rev Bras Fisiot. 1998; 3:5-13.

Clark M, Watts S. The incidence of pressure sores during a National Health Service Trust Hospital during. 1991. J Adv Nurs. 1994; 20(1):33-6.

Baker SR, Stacey MC, Jopp-McKay AG, Hoskin SE, Thompson PJ. Epidemiology of chronic venous ulcers. Br J Surg. 1991; 78(7):864-7.

Charles H. The impact of leg ulcers on patients' quality of life. Prof Nurse. 1995; 10(9):571-4.

Talhari S, Neves RG. Dermatologia tropical: hanseníase. 3.ed. Gráfica Tropical; 1997. p.41-61.

Wood JM, Evans PE, Schallreuter KU, Jacobson WE, Sufit R, Newman J, et ai. A multicenter study on the use of pulsed low-intensity direct current for healing chronic stage li and stage Ili decubitus ulcers. Arch Dermatol. 1993; 129(8):999-1009.

Mulder GD. Treatment of open-skin wounds with electric stimulation. Arch Phys Med Rehabil. 1991; 72(6):375-7.

Fitzgerald GK, Newsome D. Treatment of a large infected thoracic spine wound using high voltage pulsed monophasic current. Phys Ther. 1993; 73(6):355-60.

Jacques PF, Brogan MS, Kalinowski D. High-voltage electrical treatment of refractory dermal ulcers. Physician Assistant. 1997; p.84-91.

Bergstron N, Bennett MA, Carlson CE. Clinicai practice guidelines n. 15: treatment of pressure ulcers. Rockville (MD): US Dept. of Health and Human Services; 1992. p.55-6. AHCPR Publication 95-0652.

Ovington LG. Dressings and adjunctive therapies: AHCPR guidelines revisited. Ostomy Wound Manage. 1999; 45(1A Suppl):94S-106S; 1075-1085.

Kloth LC, Feedar JA. Acceleration of would healing with high voltage, monophasic, pulsed current. Phys Ther. 1988; 68(4):503-8.

Unger P, Eddy J, Raimastry S. A controlled study of the effect of high voltage pulsed current (HVPC) on would healing. PhysTher. 1991; 71:S119.

Griffin JW, Tooms RE, Mendius RA. Efficacy of high voltge pulsed current for healing of pressure ulcers in patients with spinal cord injury. Phys Ther.1991; 71(6):433-44.

Houghton PE, Kincaid CB, Lovell M, Campbell KE, Keast DH, Gail-Woodbury M, et ai. Effect of electrical stimulation on chronic leg ulcer size and appearance. Phys Ther. 2003; 83(1):17-28.

Feedar JA, Kloth LC, Gentzkow GD. Chronic dermal ulcer healing enhanced with monophasic pulsed electrical stimulation. Phys Ther. 1991; 71(9):639-49.

Gentzkow GD, Pollack SV, et ai. lmproved healing of pressure ulcers using dermapulse, a new electrical stimulation device. Wounds. 1991; 3:158-60.

Gentzkow GD, Miller KH. Electrical stimulation for dermal wound healing. Clin Podiart Med Surg. 1991; 8(4):827-41.

Szuminsky NJ, Albers AC, Unger P, John GE. Effect of narrow, pulsed high voltages on bacterial viability. Phys Ther. 1994; 74(7):660-7.

Gonçalves G, Parizotto NA. Fisiopatologia da reparação cutânea: atuação da fisioterapia. Rev Bras Fisiot. 1998; 3:5-13.

Goldman RJ, Brewley BI, Golden MA. Electrotherapy reoxygenates inframalleolar ischemic wounds on diabetic patients: a case series. Adv Skin Wound Care. 2002;1 5(3) 112-20.

Lagan KM, Dusoir PAE, McDonough SM, Baxter D. Wound measurement: the comparative reliability of direct versus photographic tracings analyzed by planimetry versus digitizing techniques. Arch Phys Med Rehabil. 2000; 81(8):1110-6.

Publicado

2005-06-30

Cómo citar

Davini, R., Nunes, C. V., Guirro, E. C. O., Fascina, E., Oliveira, M., Polli, M., & Domingues, P. (2005). Tratamento de úlceras cutâneas crônicas por meio da estimulação elétrica de alta voltagem. Revista De Ciências Médicas, 14(3). Recuperado a partir de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1172

Número

Sección

Artigos Originais