Prevalência das lesões neoplásicas do colo de útero: resultados de rastreamento citológico realizado em Campinas, São Paulo, Brasil

Autores/as

  • Raphael Augusto Pioli de Freitas
  • Gislaine Aparecida Fonsechi Carvasan
  • Sirlei Siani Morais
  • Luiz Carlos Zeferino

Palabras clave:

diagnóstico, neoplasias do colo do útero, saúde da mulher, Campinas

Resumen

Objetivo

Analisar a prevalência das lesões neoplásicas do câncer do colo de útero com base no diagnóstico citológico.

Métodos

Foram incluídas 54.338 mulheres que realizaram o exame de Papanicolaou no período de janeiro a dezembro de 2003 nos serviços públicos de Campinas, SP, Brasil.

Resultados

As prevalências por 100 mil mulheres foram 744 para lesão intraepitelial escamosa de baixo grau; 387 para lesão intraepitelial escamosa de alto grau; 15 para carcinoma escamoso invasivo; 1.054 para células escamosas atípicas de significado indeterminado; 21 para células glandulares atípicas de significado indeterminado; seis para adenocarcinoma in situ e adenocarcinoma invasivo. Foi identificada tendência de decréscimo da prevalência em relação à idade para o diagnóstico de lesão intraepitelial escamosa de baixo grau, lesão intraepitelial escamosa de alto grau e células escamosas atípicas de significado indeterminado e aumento da prevalência para os diagnósticos de carcinoma escamoso invasivo, adenocarcinoma in situ e adenocarcinoma invasivo, enquanto, para células glandulares atípicas de significado indeterminado, o teste não resultou significante. Não se observou tendência de aumento ou decréscimo da prevalência das lesões em função do tempo decorrido desde o controle anterior.

Conclusão

As lesões intraepitelial escamosa de baixo grau, lesão intraepitelial escamosa de alto grau e células escamosas atípicas de significado indeterminado são prevalentes em mulheres mais jovens. O carcinoma escamoso invasivo, células glandulares atípicas de significado indeterminado, adenocarcinomas in situ e adenocarcinoma invasivo apresentam maior incidência em mulheres mais velhas. O estudo indica que, realizar rastreamentos citológicos deste tipo, seja com um ano ou mais de intervalo, tem o mesmo impacto na prevenção do câncer, pois não se observou tendência de aumento ou diminuição na prevalência das lesões do câncer do colo de útero.

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Publicado

2006-08-31

Cómo citar

Freitas, R. A. P. de, Carvasan, G. A. F., Morais, S. S., & Zeferino, L. C. (2006). Prevalência das lesões neoplásicas do colo de útero: resultados de rastreamento citológico realizado em Campinas, São Paulo, Brasil. Revista De Ciências Médicas, 15(4). Recuperado a partir de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1101

Número

Sección

Artigos Originais