Comportamento de ratos imobilizados na posição de 90º do tornozelo e submetidos à estimulação elétrica muscular
Palavras-chave:
Comportamento, Imobilização, Labirinto em cruz elevado, RatosResumo
Objetivo
O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas comportamentais em ratos submetidos a cinco dias de imobilização articular por meio de órtese de resina acrílica e estimulados eletricamente.
Métodos
Avaliou-se o comportamento de deslocamento no teste de campo aberto e no labirinto em cruz elevado. Utilizaram-se oito ratos Wistar de três meses, alimentados com ração e água ad libitum sob ciclo de 12 horas claro/escuro e divididos em quatro grupos: controle, imobilizado, estimulado eletricamente e imobilizado estimulado eletricamente. Na avaliação estatística, utilizaram-se ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). Para amostragem, os ratos foram anestesiados com pentobarbital sódico (50mg/Kg/ip), o sangue foi coletado da veia renal e o plasma foi isolado para avaliação da concentração plasmática de corticosterona por meio de ELISA.
Resultado
O grupo-controle apresentou redução no campo aberto e baixa concentração de concentração plasmática de corticosterona; o grupo imobilizado mostrou redução no campo aberto e elevação na concentração plasmática de corticosterona. O
grupo estimulado eletricamente não se diferenciou do controle, e o grupo imobilizado estimulado eletricamente apresentou aumento na atividade no campo aberto quando comparado ao imobilizado. No labirinto em cruz elevado, foi observado que a imobilização aumentou a ansiedade, efeito que ocorreu em menor intensidade no grupo imobilizado estimulado eletricamente.
Conclusão
Os resultados mostram que a limitação funcional induzida pela imobilização reduz as respostas comportamentais no campo aberto e gera ansiedade e que a estimulação elétrica promoveu elevação nas respostas comportamentais e menor ansiedade, o que pode estar relacionado à melhora nas condições metabólicas da musculatura.
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