Profissionais de Unidades Básicas de Saúde sobre a triagem neonatal
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0897v26n1a3668Palavras-chave:
Educação em saúde. Enfermagem. Recém-nascido. Triagem neonatal.Resumo
Objetivo
Descrever o conhecimento dos profissionais de saúde sobre a triagem neonatal.
Métodos
Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, quantitativo realizado com 122 profissionais
de saúde (57 enfermeiros, 57 técnicos de enfermagem e 8 médicos) que trabalhavam
nas Unidades Básicas de Saúde de Uberaba, Minas Gerais. Os participantes responderam
a um questionário semiestruturado e os dados foram analisados de forma descritiva.
Resultados
Houve predomínio do sexo feminino (93,5%) e idade média de 39 anos. Quanto às
doenças detectadas pela triagem neonatal, a fibrose cística e anemia falciforme foram citadas por 89,4% dos participantes, a fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito
por 78,9% e 75,6%, respectivamente, e a hiperplasia adrenal congênita por 43,1%.
Apenas 24,4% dos participantes mencionaram a deficiência da biotinidase. A maioria
dos participantes (aproximadamente 90.0%) citaram que a triagem neonatal dever ser
realizada entre o terceiro e o sétimo dias de vida do neonato e que sua finalidade é
a detecção de doenças tratáveis. Quanto ao momento ideal para orientações sobre a
triagem neonatal, a maioria citou o pré-natal (74,8%) seguido pela alta hospitalar e antes
da coleta do exame, com valores de 43,1% cada. Cerca de 30.0% dos participantes
não sabiam para onde encaminhar as amostras após a coleta e 70.0% não realizaram
reciclagens sobre o assunto.
Conclusão
Os resultados mostram um conhecimento insuficiente sobre triagem neonatal. Essa lacuna
poderia ser preenchida com ações de educação continuada, que proporcionariam uma
melhora na qualidade da assistência prestada ao binômio mãe/filho.
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