Estudo da capacidade antimicrobiana da clorexidina na água do equipamento odontológico-. avaliação de contaminação microbiana em ambiente odontológico

Autores

  • Sérgio Luiz Pinheiro Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Ana Cecília Mançano Navarro Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Camilla Helena Policelli Amalfi Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Danilo Antônio Duarte Universidade Cruzeiro do Sul

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0897v22n2a2130

Palavras-chave:

Bactérias anaeróbicas, Contaminação, Equipamentos odontológicos, Clorexidina

Resumo

Objetivo
O objetivo deste estudo foi quantificar as bactérias anaeróbicas, antes e após o uso de equipamentos odontológicos e estudar a influência da clorexidina na água do reservatório
Métodos
Os seguintes itens foram avaliados: cuspideira, luzes. seringas, baixa e alta rotação, braço da cadeira e do encosto com coleções realizadas antes e após a colocação de barreiras. A contaminação microbiana causada pelos aerossóis de alta rotação também foi avaliada: Grupo 1 (controle): (700%) de água no reservatório; Grupo 2: água no reservatório contendo 0,5c)/o de clorexidina, Grupo 3: água no reservatório contendo l,Oa/o de clorexidina' Dez amostras de aerossol foram recolhidos a partir de cada grupo: placas de ágar-sangue foram colocadas na testa do paciente e do dentista e no nariz e ombro do paciente. Amostra de 1 ml a partir do conteúdo da água no reservatório foi medida antes e após a utilização de alta rotação. Comparações entre bactérias anaeróbias foram feitas com o uso de Wíícoxon e Kruskal-Wallis teste estatístico.
Resultados
Verificou-se um aumento significativo na contaminação antes e após o procedimento utilizando alta rotação (p=0.0431) e na cuspideira (p=0.03 77). Foi possível observar um aumento significativo de contaminação microbiana na água do reservatório, após a sua utilização. O nariz do paciente era a área mais afetada.
Conclusão
A adição de 0,5'>/o e 1,0D/D de clorexidina no reservatório representa uma redução significativa de contaminação microbiana gerado no ambiente de um consultório odontológico. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sérgio Luiz Pinheiro, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

1 Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Faculdade de Odontologia. Av. Jonh Boyd Dunlop, s/n.,
Prédio Administrativo, Jd. Ipaussurama, 13090-950, Campinas, SP, Brasil. Correspondência para/Correspondence to: SL PINHEIRO. Email:
<slpinho@puc-campinas.edu.br>.

Ana Cecília Mançano Navarro, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

1 Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Faculdade de Odontologia. Av. Jonh Boyd Dunlop, s/n.,
Prédio Administrativo, Jd. Ipaussurama, 13090-950, Campinas, SP, Brasil.

Camilla Helena Policelli Amalfi, Pontifícia Universidade Católica de Campinas

1 Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Centro de Ciências da Vida, Faculdade de Odontologia. Av. Jonh Boyd Dunlop, s/n.,
Prédio Administrativo, Jd. Ipaussurama, 13090-950, Campinas, SP, Brasil.

Danilo Antônio Duarte, Universidade Cruzeiro do Sul

2 Universidade Cruzeiro do Sul, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontologia Pediátrica. São Paulo, SP, Brasil.

Referências

Klevens RM, Gorwitz RJ, Collins AS. Methicillinresistant Staphylococcus aureus a primer for dentists. J Am Dent Assoc. 2008; 139:1328-37.

Decreane V, Pronto D, Pratten J, Wilson M. Air-borne microbial contamination of surfaces in a UK dental clinic. J Gen Appl Microbiol. 2008; 54:195-203.

Gigola P, Angelillo V, Garusi G. Effectiveness of a glutaraldehyde formulation in decontamination of dental unit water systems. Minerva Stomatol. 2006; 55(7-8):437-48.

Cristina ML, Spagnolo AM, Sartini M, Dallera M, Ottria G, Lombardi R, et al. Evaluation of the risk of infection through exposure to aerosols and spatters in dentistry. Am J Infect Control. 2008; 36(4):304-7.

ADA statement on dental unit waterlines. J Am Dent Assoc. 1996; 127(2):185-6.

Meiller TF, Kelley JI, Baqui AAMA, DePaola LG. Laboratory evaluation of anti-biofilm agents for use in dental unit waterlines. J Clin Dent. 2001; 12(4):97-103.

Thomas LP, Abramovitch K. Infection control. Tex Dent J. 2005; 122(2):184-8.

Porteous NB, Cooley RL. Reduction of bacterial levels in dental unit waterlines. Quintessence Int. 2004; 35(8):630-4.

Lawrence JR, Zhu B, Swerhone GDW, Topp E, Roy J, Wassenaar LI, et al. Community-level assessment of the effects of the broad-spectrum antimicrobial chlorhexidine on the outcome of river microbial biofilm development. Appl Environ Microbiol. 2008; 74(11):3541-50.

Miller RL. Generation of airborne infection by high speed dental equipment. J Am Soc Prev Dent. 1976; 6(3):14-7.

Schneider DJ, Combe EC, Martens LV. The effect of washing water on bonding to etched enamel. J Oral Rehabil. 2004; 31(1):85-9.

Barbeau J. Waterborne biofilms and dentistry: The changing face of infection control. J Can Dent Assoc. 2000; 66(10):539-41.

Epstein JB, Dawson JR, Buivids IA, Wong B, Le ND. The effect of a disinfectant/coolant irrigant on microbes isolated from dental unit water lines. Spec Care Dentist. 2002; 22(4):137-41.

Scott BA, Felix CA, Price RBT. Effect of disposable infection control barriers on light output from dental curing lights. J Can Dent Assoc. 2004; 70(2):105-10.

Souza-Gugelmin MCM, Lima CDT, Lima SNM, Mian H, Ito IY. Microbial contamination in dental unit waterlines. Braz Dent J. 2003; 14(1):55-7.

Costerton JW, Stewart PS, Greenberg EP. Bacterial biofilms: A common cause of persistent infections. Science. 1999; 284(5418):1318-22.

Schel AJ, Marsh PD, Bradshaw DJ, Finney M, Fulford MR, Frandsen E, et al. Comparison of the efficacies of disinfectants to control microbial contamination in dental unit water systems in general dental practices across the European Union. Appl Environ Microbiol. 2006; 72(2):1380-7.

Bishara SE, Damon PL, Olsen ME, Jakobsen JR. Effect of applying chlorhexidine antibacterial agent on the shear bond strength of orthodontic brackets. Angle Orthod. 1996; 66(4):313-6.

Ranganathan NS. Clhorhexidine. In: Ascenzi JM. Handbook of disinfectants and antiseptics. New York: Marcel Dekker; 1996. p.235-64.

Hope CK, Wilson M. Analysis of the effects of chlorhexidine on oral biofilm vitality and structure based on viability profiling and an indicator of membrane integrity. Antimicrob Agents Chemother. 2004; 48(5):1461-8.

Fardal O, Turnbull RS. A review of the literature on use of chlorhexidine in dentistry. J Am Dent Assoc. 1986; 112(6):863-9.

Sreenivasan PK, Gittins E. The effects of chlorhexidine mouthrinse on culturable organisms of the tongue and saliva. Microbiol Res. 2004; 159(4):365-70.

Ferraz CCR, Gomes BPFA, Zaia AA, Teixeira FB, Souza- Filho FJ. Comparative study of the antimicrobial efficacy of chlorhexidine gel, chlorhexidine solution and sodium hypochlorite as endodontic irrigants. Braz Dent J. 2007; 18(4):294-8.

Lobo PLD, Carvalho CBM, Fonseca SCC, Castro RSL, Monteiro AJ, Fonteles MC, et al. Sodium fluoride and chlorhexidine effect in the inhibition of mutans strptococci in children with dental caries: A randomized. Double-Blind Clinical Trial Oral Microbiol Immunol. 2008; 23(6):486-91.

Du MQ, Tai BJ, Jiang H, Lo EC, Fan MW, Bian Z. A twoyear randomized clinical Trial of chlorhexidine varnish on dental caries in Chinese preschool children. J Dent Res. 2006; 85(6):557-9.

Downloads

Publicado

2013-08-31

Como Citar

Pinheiro, S. L., Navarro, A. C. M., Amalfi, C. H. P., & Duarte, D. A. (2013). Estudo da capacidade antimicrobiana da clorexidina na água do equipamento odontológico-. avaliação de contaminação microbiana em ambiente odontológico. Revista De Ciências Médicas, 22(2), 87–94. https://doi.org/10.24220/2318-0897v22n2a2130

Edição

Seção

Artigos Originais