Estudo comparativo entre emprego da placa-ponte e da haste intramedular bloqueada nas fraturas diafisárias cominutivas do fêmur
Palavras-chave:
fraturas do femur, técnicas operatórias, complicações pós-operatóriasResumo
Avalia 14 pacientes portadores de fraturas diafisárias cominutivas do fêmur que foram operados entre abril de 1 995 e agosto de 1996. Os pacientes foram tratados pelo método de fixação biológica sendo divididos em dois grupos: um grupo com oito fraturas tratadas com a placa-ponte e o segundo grupo com sete fraturas de fêmur tratadas com a haste intramedular bloqueada a foco aberto sem utilização do intensificador de imagem e sem uso de mesa ortopédica. O objetivo do estudo foi verificar se a técnica de estabilização interna com placa-ponte para tratamento cirúrgico de fraturas diafisárias cominutivas de fêmur é comparável à da estabilização interna com haste intramedular bloqueada sem aparato tecnológico como intensificador de imagem. Como resultado observou-se que todas as fraturas evoluíram para consolidação, sendo 1 19 dias a média para os pacientes tratados com placa-ponte e 136 dias para aqueles tratados com haste intramedular bloqueada. O tempo médio de duração da intervenção cirúrgica com a placa-ponte foi de 2 horas e 25 minutos e com haste intramedular bloqueada foi de 3 horas e 4 minutos. Como complicação foi observado que um paciente com placa-ponte, que liberou carga precocemente, apresentou quebra do material de síntese, porém evoluindo para consolidação após a troca do material; outro paciente foi constatado encurtamento de 4cm do membro operado. Nos pacientes tratados com haste intramedular bloqueada, um apresentou infecção profunda no foco da fratura e outro, retarde da consolidação, ambos evoluindo para consolidação após tratamento adequado, considerou-se o método de placa-ponte valioso no tratamento destas fraturas, pois além de apresentar resultados comparáveis aos da haste bloqueada, dispensa o emprego do intensificador de imagens.
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