Candidíse vulvovaginal recorrente: fisiopatogênese, diagnóstico e tratamento

Autores

  • Iara Moreno Linhares
  • Paulo Cesar Giraldo
  • Maria Eugênia Caetano
  • Maria Dulce Nissan
  • Ana Katherine da Silveira Gonçalves
  • Helena Patrícia Donavan Giraldo

Palavras-chave:

candidíase vulvovaginal , corrimento vaginal, articulação temporomandibular-diagnóstico, vulvovaginites

Resumo

A candidíase vaginal representa uma das ginecopatias mais freqüentes, acometendo, pelo menos uma vez na vida, cerca de 75% da população feminina sexualmente ativa. Apesar de sua alta freqüência, existem outras doenças vulvovaginais que mimetizam a candidíase vaginal, dificultando o diagnóstico e induzindo a tratamentos inadequados. A candidíase vulvovaginal pode assumir a forma recorrente quando se faz presente por três ou mais episódios agudos no decorrer do período de um ano, desde que apropriadamente diagnosticados (através de exames clínico e microbiológico) e tratados. Este artigo se propõe a revisar os principais tópicos referentes à identificação do fungo, sinais e sintomas, resposta imune vaginal para Candida sp, ação do sêmen sobre a imunidade vaginal, possíveis interferências genéticas e as estratégias de tratamento nos quadros recorrentes. Os autores levam em consideração que habitualmente não existe uma relação direta entre a concentração da cândida na vagina e a expressão dos sintomas clínicos. Outro aspecto considerado é que a maioria das mulheres rotuladas como portadoras de candidíase vulvovaginal recorrente não tem evidência bacterioscópica do fungo na vagina e que essa doença não pode ser distinguida de outras apenas pela sintomatologia.

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Publicado

2005-08-30

Como Citar

Linhares, I. M., Giraldo, P. C., Caetano, M. E., Nissan, M. D., Gonçalves, A. K. da S., & Giraldo, H. P. D. (2005). Candidíse vulvovaginal recorrente: fisiopatogênese, diagnóstico e tratamento. Revista De Ciências Médicas, 14(4). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1167

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