JHERING (1818–1892 ) A LUTA PELO DIREITO

Autores

  • Azael Duarte Martins Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Resumo

Conta-nos a História que Boabdil. tendo perdido o trono de Granada para os reis católicos, quando se retirava para a África, deteve-se por um instante no alto de uma colina e dali, em prantos. contemplou a cidade. Então ouviu de sua mãe as seguintes palavras: “fazes bem, meu filho, em chorar como mulher. já que não tiveste valor para defender-te como homem". O brado de Jhering é um brado de luta; de luta incessante, inexorável. Há mais: esta luta não é apenas uma necessidade, mas até um dever. Aqueles que por amor à comodidade ou falta de idealismo se subtraem à luta, deixando esvair seus direitos (não importa sua medida, pois todos são valiosos), se vierem a chorar mais tarde tal perda não terão outro consolo que a histórica frase de Ayescha. 

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Referências

ATHAYDE, Tristão de, Introdução ao Direito Moderno, Rio de Janeiro, 1933, 1º vol.

JHERING, R. von, La Lucha por el Derecho, Buenos Aires, Editorial Atlantida, 1954, Edição Brasileira: Luta pelo Direito, Rio de Janeiro, Livr. H. Antunes, 1936.

R ADBRUCH, G., Filosofia do Direito, Armênio Amado Ed., 5ª Ed., 1974.

SAUER. W., Filosofia Jurídica Y Social, Editorial Labor, 1933.

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Publicado

1976-12-31

Como Citar

Martins, A. D. (1976). JHERING (1818–1892 ) A LUTA PELO DIREITO. Reflexão, 1(4). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/reflexao/article/view/11562

Edição

Seção

Artigos