O Porto como lugar de passagem: "Confluência das águas" | The Port as a place of passage: “Confluence of waters"
DOI:
https://doi.org/10.24220/2595-9557v2n1a4524Palavras-chave:
Convergência de águas, Gravura, Grupo de trabalho, Pure Print Porto Alegre, Brasil.Resumo
Este artigo tem por meta pensar e discorrer sobre as passagens no evento Pure Print Porto Alegre, Brasil, novembro de 2018, acontecido no Instituto de Artes na Universidade do Rio Grande do Sul. O evento se configurou como intercâmbio de investigações artísticas, o qual teve como princípio norteador o Guaíba. Propõe-se o conceito geográfico de porto como lugar de troca enquanto envolve o ato de entregar para receber. Com a proposta da convergência de águas, o encontro evidencia uma estratégia através da experiência das contaminações, uma vez que propõe limites e dificuldades. Este artigo parte dos conceitos
apresentados por Roland Barthes sobre o Viver-Junto. Além disso, cita alguns princípios das pesquisas voltadas à arte relacional propostas na Universidade do Estado de Santa Catarina pelo professor José Luiz Kinceler e seus alunos, e faz menção às ideias trazidas por Peter Pál Pelbert sobre a cartografia da grupalidade, quando ele discorre sobre a formação de grupos de trabalho, cujo elo, aqui, seria a área da imagem impressa que parte do modo tradicional de elaboração da gravura, porém chega às subversões naquilo que cada artista busca como imagem. Dez artistas professoras de artes visuais propõem um trabalho em grupo, cada uma mantendo suas particularidades na apresentação das pesquisas que lhe competem.
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