O diabo pela coleira: ensaio selvagem com A Vendedora de Fósforos de Adriana Lunardi

Authors

  • Pablo Vinícius Dias Siqueira Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários

DOI:

https://doi.org/10.24220/2595-9557v3e2020a4752

Keywords:

Adriana Lunardi. Filosofia pop. Filosofia selvagem. Literatura e democracia. Políticas do contemporâneo.

Abstract

O presente ensaio aproxima, filosoficamente, o prazer do texto e da leitura crítica a um exercício de admiração, práticas que são entendidas aqui enquanto formas de criação conceitual e de emancipação pessoal. De forma selvagem, a minha maior intenção é pensar amorosamente o romance A vendedora de fósforos de Adriana Lunardi. Não há qualquer intuito de investigar um conceito, tema ou questão exaustivamente a ponto esgotá-lo. A proposta é simplesmente filosofar com o romance de Lunardi e, assim, pensar em questões como interconectividade e literatura. Nesse sentido, o pensamento reflexivo é compreendido como uma forma tanto de afeto quanto de política. A entrega à elaboração conceitual e aos estudos literários é entendida aqui como prática de diversidade e de singularidade do mesmo modo que a ficção e a literatura são pensadas como o lugar genuíno das representatividades, das visibilidades e da contestação. A democracia da pesquisa e a da literatura – ou o pouco que ainda resta delas – é o que se coloca em cena com o romance de Lunardi.

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Published

2020-12-02

How to Cite

Dias Siqueira, P. V. (2020). O diabo pela coleira: ensaio selvagem com A Vendedora de Fósforos de Adriana Lunardi. Pós-Limiar | Título não-Corrente, 3, 1–13. https://doi.org/10.24220/2595-9557v3e2020a4752