Deficiência de vitamina A e desnutrição energético protéica em crianças de localidades do semi-árido baiano
Palavras-chave:
defIciência de vitamina A, desnutrição energético–protéica, área ruralResumo
O objetivo foi estudar a associação entre a deficiência de vitamina A e a desnutrição energético–protéica. Foram incluídas neste estudo 161 crianças de seis a setenta e dois meses de idade, filhos de pequenos produtores de áreas rurais do semi-árido do Estado da Bahia. O estado nutricional foi avaliado segundo os indicadores antropométricos altura/idade, peso/idade e peso/altura. A desnutrição foi definida em <- 2.00 desvios padrão da média da população de referência do National Center of Health Statistics. Segundo esses indicadores a desnutrição atinge, respectivamente, 32,9%, 15,5% e 1,9% das crianças, O estado nutricional de vitamina A foi avaliado através do método espectrofotométrico de Bessey-Lowry, modificado por Araújo e Flores. A prevalência de níveis séricos de retinol baixos (19,9 a 10ug/dl) foi de 40,4%; os níveis considerados deficientes (< - 10ug/dl) atingiram 4,3% dos casos, totalizando 44,7% de crianças com níveis inadequados de vitamina A. A razão de prevalência e o intervalo de confiança foram adotados, respectivamente, como medida de associação e significância para os eventos. A fonte dietética de vitamina A foi representada basicamente pelos carotenóides, em especial o beta–caroteno. Para a população estudada, a desnutrição energéticoprotéica não se mostrou associada à deficiência de vitamina A.
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