Avaliação das atitudes e abordagens de mães com bebês de 6-24 meses de idade sobre nutrição infantil e alimentos complementares

Resumo

Objetivo
Este estudo foi realizado para destacar a importância do aleitamento materno e do período de alimentação complementar, para verificar os níveis de conhecimento e as atitudes das mães nesses processos e para abordar os problemas enfrentados nesse período, tanto para a mãe quanto para o bebê.
Métodos
Neste estudo, foram utilizados o formulário de coleta de dados preparado pelo pesquisador e a Escala de Atitudes em Alimentação Infantil. O estudo foi realizado com 272 mães, de 18 anos ou mais, com bebês de 6 a 24 meses que iniciaram a alimentação complementar. As mães que participaram do estudo residiam em várias partes da Turquia, concordaram em participar do estudo por meio de várias contas de mídia social e compartilharam seus números de telefone.
Resultados
Quando o momento de dar água aos bebês pela primeira vez foi comparado com o nível de escolaridade das mães, observou-se que 7,2% das mães que deram água após o sexto mês de vida tinham ensino médio completo ou menos, 69% tinham bacharelado e 23,8% tinham mestrado. Verificou-se que o leite de vaca não era consumido por 67,2% dos bebês, enquanto o iogurte era consumido por 65% dos bebês entre 4 e 6 meses como alimento complementar. O mel foi consumido por 7% dos bebês antes dos 12 meses e por 46,7% após os 12 meses. A clara de ovo e a gema de ovo foram consumidas como alimentos complementares por 70% e 89,8% dos bebês, respectivamente, aos 12 meses e antes. Observou-se que 91,6% das mães que participaram do estudo afirmaram que seus bebês não consumiam café, 69,3% chá e 86,1% suco de fruta instantâneo. Verificou-se que as pontuações médias da escala
de atitude em relação à alimentação do bebê foram menores nas mães de bebês que não estavam empregadas, que tinham ensino médio completo, que percebiam sua renda como maior do que suas despesas, que usavam fórmula durante a amamentação e que receberam apenas leite materno durante o primeiro mês.
Conclusão
Os resultados de nosso estudo mostram que as atitudes positivas das mães em relação à alimentação de bebês se refletem em suas vidas e têm um efeito positivo na alimentação de seus filhos. À luz dos resultados relevantes, foram reveladas as atitudes e abordagens das mães com bebês de 6 a 24 meses de idade.