Fatores intervenientes à prática do mountain bike junto à natureza

Autores

  • Jairo Antônio da PAIXÃO Universidade Federal de Ouro Preto, Centro Desportivo, Laboratório de Estudos Pedagógicos em Educação Física
  • Marizabel OWALSKI Universidade Federal de Viçosa, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Educação Física

Palavras-chave:

Fatores de risco, Meio ambiente, Natureza, Satisfação pessoal

Resumo

Este estudo objetivou analisar fatores motivacionais ligados à adesão e permanência na modalidade mountain bike de um grupo de 29 praticantes, entre amadores e profissionais, com média de idade de 30 anos (considerou-se o desvio-padrão com significância <0,05%). A partir da aplicação de entrevista semiestruturada e da técnica de análise do discurso dos dados coletados, foi possível constatar que os fatores motivacionais que mais influenciam na adesão e permanência pelos praticantes no mountain bike são de natureza intrínseca; além da busca pelo risco, da aventura e de fortes emoções, inclui-se a possibilidade da integração saúde e natureza.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Atkinson, R. C. (2002). Introdução à psicologia de Hilgard (13ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

Bardin, L. (2006). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.

Becker, J. (2000). Psicologia aplicada a criança no esporte. Novo Hamburgo: Edelbra.

Cater, C. I. (2006). Playing with risk? Participant perceptions of risk and management implications in adventure tourism. Tourism Management, 27(2), 317-325.

Cid, L. F. (2002). Alteração dos motivos para a prática desportiva das crianças e jovens. Lecturas, Educación Física y Deportes, Revista Digital, 8(55). Recuperado en jul. 10, 2008, Disponivel en <http://www.efdeportes.com>.

Costa, C., Diniz, J., & Pereira, P. (1988). A motivação dos alunos para a educação física: a sua influência no comportamento nas aulas. Revista Horizonte, 86, 7-15.

Costa, V. L. M. (2006). Práticas corporais na natureza: tendências da pós-modernidade (Aula inaugural não-publicada). Programa de Doutorado em Ciência do Desporto, Universidade de Trás-os-Montes e Alto D’ouro, Vila Real, Portugal.

Cratty, B. J. (1984). Psicologia do esporte. Rio de Janeiro: Prentice Hall.

Csikszentmihalyi, M. (1975). Beyound boredom and anxiety. San Francisco: Jossey-Bass.

De Rose, J. D. (2002). Esporte e atividade física na infância e adolescência: uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed.

Drake, J. E., & Miller F. J. (1969). Marketing research: Intelligence and management. Stranton, PA: International Textbooks.

Duffield, C. (1993). The Delphi Technique: A comparison of results obtained using two expert panels. International Journal of Nursing Studies, 30(3), 277-37.

Figueira, M. L. M., & Goellner, S. V. (2005). A promoção do estilo atlético na revista capricho e a produção de uma representação de corpo adolescente feminino contemporâneo. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, 26(2), 35-48.

Gaulrapp, H., Weber, A., & Rosemeyer, B. (2001). Injuries in mountain biking. Knee Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy, 9(1), 48-53.

Horn, T. S. (2002). Advances in sport psychology. Champaign: Human Kinetics.

Machado, F. H. (2006). Mundo emocionado e as atividades físicas de aventura na natureza. In G. M. Schwartz (Ed.), Aventuras na natureza: consolidando significados (pp.103-123). Jundiaí: Fontoura.

Maffesoli, M. (2006). Os tempos das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa (4ª ed.). Rio de Janeiro: Forense.

Malhotra, N. K. (2000). Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman.

Marinho, A. (2007). Lazer, natureza e aventura: compartilhando emoções e compromissos. In A. P. C. Almeida & L. P. Costa (Eds.), Meio ambiente, esporte, lazer e turismo (pp.331-319). Rio de Janeiro: Gama Filho.

Marinho, A., & Bruhns, H. T. (2003). Turismo, lazer e natureza. São Paulo: Manole.

Mattos, M. G, Rosseto, A. J. J. R., & Blecher, S. (2004). Teoria e prática da metodologia da pesquisa em educação física: construindo sua monografia, artigo científico e projeto de ação. São Paulo: Phorte.

Negrine, A. (2004). Instrumentos de coleta de informações na pesquisa qualitativa. In V. N. Molina & A. N. S. Triviños (Eds.), A pesquisa qualitativa na educação física (pp.196-212). Porto Alegre: Sulina.

Nunomura, M. (1998). Motivos de adesão à atividade física em função das variáveis idade, sexo, grau de instrução e tempo de permanência. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, 3(3), 45-58.

Paixão, J. A., Gabriel, R. E. C. D., Tucher, G., Kowalski, M., & de Menezes Costa, V. L. (2011). Risco e aventura no esporte na percepção do instrutor. Psicologia & Sociedade, 23(2), 415-425.

Proni, M., & Lucena, R. F. (2002). Esporte: história e sociedade. Campinas: Editores Associados.

Saba, F. K. F. (2001). Aderência à prática do exercício físico em academias. São Paulo: Manole.

Santos, S. C., & Knijnik, J. D. (2006). Motivos de adesão à prática de atividade física na vida adulta intermediária. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, 5(1), 23-34.

Serpa, S. (1992). Motivação para a prática desportiva: validação preliminar do questionário de motivação para as actividades desportivas. In F. Sobral & A. Marques (Eds.), FACDEX: desenvolvimento somato-motor e factores de excelência desportiva na população escolar portuguesa Vol.2, pp.89-97). Lisboa: Ministério da Educação.

Thomas, J. R., & Nelson, J. K. (2002). Métodos de pesquisa em atividade física (3ª ed.). Porto Alegre: Artmed.

Tresca, R. P., & De Rose J. D. (2000). Estudo comparativo da motivação intrínseca em escolares praticantes e não praticantes de dança. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, 8(1), 9-13.

Triviños, A. N. S. (1995). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.

Weinberg, R. S., & Gould, D. (2001). Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed.

White, D. D., Waskey, M. T., Brodehl, G. P., & Foti, P. E. (2006). A comparative study of impacts to mountain bike trails in five common ecological regions of the southwestern US. Journal of Park and Recreation Administration, 24(2), 21-41.

Downloads

Publicado

2013-12-31

Como Citar

PAIXÃO, J. A. da, & OWALSKI, M. (2013). Fatores intervenientes à prática do mountain bike junto à natureza. Estudos De Psicologia, 30(4). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/8700

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE