Construção de um teste transmodal de memória de reconhecimento

Autores

  • Débora Cecílio FERNANDES Universidad de Salamanca
  • Gerardo PRIETO Universidad de Salamanca
  • Ana Rosa DELGADO Universidad de Salamanca

Palavras-chave:

Memória, Reconhecimento, aprendizagem, Teoria de resposta ao item

Resumo

O objetivo do estudo foi construir um teste de reconhecimento pelo modelo de Rach composto por 64 itens de reconhecimento, 32 itens estudados e 32 distratores. Os itens compreendiam pares de palavras escritas ou de figuras, eram modais ou transmodais e metade pertencia a uma mesma categoria semântica e metade a diferentes categorias. Os pares foram agrupados por essas características e hipotetizou-se que esses grupos seguissem uma determinada ordem de dificuldade e que suas médias de dificuldade se diferenciassem significativamente. O teste foi aplicado coletivamente em 231 estudantes de uma universidade particular. Os resultados indicaram um bom ajuste dos itens em relação ao infit e outfit e um bom índice de precisão. A ordem de dificuldade esperada foi obtida empiricamente, mas não foram encontradas diferenças significativas entre as médias de todas as categorias dos itens.

Downloads

Referências

Anderson, J. R., & Bower, G. H. (1972). Recognition and retrieval processes in free recall. Psychological Review, 79 (2), 97-123.

Bond, T. G., & Fox, C. M. (2001). Applying the Rasch model: fundamental measurement in the human sciences New Jersey: Lawrence Erlbaum.

Campos, A., Gómez-Juncal, R., & Pérez-Fabello, M. J. (2008). Experiencia en la mnemotecnia y aprendizaje incidental con imágenes normales y raras. Estudos de Psicologia, 25 (3), 321-331.

Craik, F. I. M. (1986). A functional account of age differences in memory. In F. Klix & H. Hagendorf (Eds.), Human memory and cognitive capabilities (pp.409-422). Amsterdam: Elsevier.

Dudai, Y. (2004). Memory from A to Z: keywords, concepts and beyond New York: Oxford University Press.

Embretson, S. E., & Reise, S. P. (2000). The trait level measurement scale: meaning, interpretations, and measurement-scale properties. In S.E. Embretson & S.P. Reise. Item response theory for psychologists (pp.125-157). New Jersey: Lawrence Erlbaum.

Emilien, G., Durlach, C., Antoniadis, E., van der Linden, M., & Maloteaux, J. M. (2004). Memory: neuropsychological, imaging, and psychopharmacological perspectives New York: Psychology Press.

Hintzman, D. L. (1988). Judgments of frequency and recognition memory in a multiple-trace memory model. Psychological Review, 95 (5), 528-551.

Hunt, R. R., & McDaniel, M. A. (1993). The enigma of organization and distinctiveness. Journal of Memory and Language, 32 (4), 421-445.

Linacre J. M. (2002). What do Infit and Outfit, Mean-Squared and Standardized mean? Rasch Measurement Transactions, 16 (2), 878. Recuperado em julho 10, 2006, disponível em: http://209.238.26.90/rmt/rmt82a.htm

Mintzer, M. Z., & Snodgrass, J. G. (1999). The picture superiority effect: support for the distinctiveness model. American Journal of Psychology, 112 (1), 113-146.

Rasch, G. (1960). Probabilistic models for some intelligence and attainment tests Copenhagen: Danmarks Paedagogiske Institut.

Schloerscheidt, A. M., & Rugg, M. D. (2004). The impact of change in stimulus format on the electrophysiological indices of recognition. Neuropsychologia, 42 (4), 451-466.

Stenberg, G., Radeborg, K., & Hedman, L. R. (1995). The picture superiority effect in a cross-format recognition task. Memory and Cognition, 23 (4), 425-441.

Wright, B. D., & Mok, M. M. C. (2004). An overview of the family of Rasch measurement models. In: E. V. Jr. Smith & R. M. Smith. Introduction to Rasch measurement: Theory, models and applications (pp.1-24). Maple Grove: JAM Press.

Downloads

Publicado

2010-09-30

Como Citar

FERNANDES, D. C., PRIETO, G. ., & DELGADO, A. R. . (2010). Construção de um teste transmodal de memória de reconhecimento. Estudos De Psicologia (Campinas), 27(3). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/7148