Observação da relação mãe-bebê pertencentes à classe trabalhadora durante o primeiro ano de vida

Autores

  • Sílvio José BENELLl UNESP
  • Roberto Vutaka SAGAWA UNESP

Palavras-chave:

observação de bebês, relação mãe-bebê, observação participante, subjetividade, organizadores, relações objetais

Resumo

A presente pesquisa tem por objetivo realizar um estudo da subjetividade da relação mãe-bebê, no contexto social brasileiro, pertencentes às classes trabalhadoras populares. Partindo do trabalho de René Spitz e de seu estudo das relações objetaisduranteo primeiro ano de vida da criança, utilizando uma abordagem metodológica psicanalítica e a técnica da observação participante, observamos três díades durante o primeiro ano de vida dos bebês, na cidade de Tarumã, interior do Estado de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de visitas semanais de observação, com uma hora de duração cada uma. Depois de coletados, os dados foram analisados e comparados com a teoria de Spitz. Os resultados encontrados não diferem dos de Spitz, embora tenhamos encontrado uma especificidade na subjetividade das famílias pertencentes à classe trabalhadora popular.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BERNSTEIN, B. (1960) Language and social class. British Journal of sociology, 11, p. 271.

_____________, (1962) Linguistic codes, hesitasion phenomena and inteligence. Language and speech, 5, p.31.

_____________, (1980) Classe social, sistemas de fala e psicoterapia. In: Figueira S.A. (Org.) Psicanálise e Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

SAGAWA, R.Y. (1996) Winnicott, a realidade psíquica e a análise modificada. In: CATAFESTA, LF.M., (Org.):D.W. Winnicott na USP. Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP, p.165-179.

_____________, (1998) Atender por atender, na saúde mental pública. Ou: produtividade versus qualidade de atendimento psicológico em instituições públicas de saúde mental. ln: JUSTO, J. S.; SAGAWA, R.Y., (Orgs.) Rumos do saber psicológico. São Paulo: Arte e Ciência.

_____________, (1999) Decifrando o que é indecifrável: a psicanálise e a psicoterapia na instituição pública de saúde. In: Psicanálise sem divã: o contexto institucional. Revista do Departamento de Psicologia Clínica - UNESP, Assis.

SCHAFFA, S.L. e TITAN, S.V. (1999) Jornal de Psicanálise. Publicação do Instituto de Psicanálise Durval Marcondes, SBPSP. Schaffa e Titan (Editores).

SPITZ, R. A. (1945) Hospitalism. An inquiry into the genesis of psychiatric conditions in early childhood. The Psychoanalytic Study of lhe Child, 1, 53-74, N.Y.: IUP.

______________, (1946a) Hospitalism: A follow-up reportoThe Psychoanalytic Study of the Child, 2, 113-117, N.Y.: IUP.

______________, ([1954] 1960) Desenvolvimento emocional do recém-nascido. Biblioteca Brasileira de Psicanálise. São Paulo: Pioneira.

______________, (1967) Monica. In: Vergerow de Dubcovsky, Evelina (Org.); Dubcovsky, Santiago (Org.) Grandes Casos deI Psicoanálisis de ninos. Bibilioteca de Psicologia de Hoy, 49. Buenos Aires: Horme.

______________, Noveletto, A. (1969) Hacia una revaluación deI autoerostismo: el rol de los modos de conducta sexual precoces en Ia formación de Ia personalidad. Biblioteca Persona y Sociedad. Buenos Aires: Ed. Proteo.

______________, ([1959] 1979) A formação do ego: uma teoria genética e de campo. Trad. Vera Lúcia B.S, SP: Martins Fontes.

______________, ([1965] 1996) O Primeiro Ano de Vida: um estudo psicanalítico do desenvolvimento normal e anômalo das relações objetais. 7.ed., Trad. Erothildes Millan Barros da Rocha. SP: Martins Fontes.

______________, ([1957] 1998) O não e o sim. A gênese da comunicação humana. 3.ed., Trad. Urjas C. A, 3ª ed., SP: Martins Fontes.

Downloads

Publicado

2000-12-31

Como Citar

BENELLl, S. J. ., & SAGAWA, R. V. . (2000). Observação da relação mãe-bebê pertencentes à classe trabalhadora durante o primeiro ano de vida. Estudos De Psicologia, 17(3). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/6591