A Subjetividade no processo de adoecimento e o diálogo como facilitador de novos sentidos subjetivos

Autores

Palavras-chave:

Saúde, Saúde mental, Psicoterapia, Pesquisa qualitativa

Resumo

Objetivo
O artigo teve o objetivo de estudar as configurações subjetivas de uma pessoa diagnosticada com câncer com base no referencial teórico da Teoria da Subjetividade em uma perspectiva HistóricoCultural, proposta por González Rey.
Método
Para esse propósito, foi utilizado o método construtivo-interpretativo, norteado pelos princípios da Epistemologia Qualitativa, que considera o desenvolvimento de conhecimento enquanto produção construtiva-interpretativa em seu âmbito singular e dialógico. No desenvolvimento da pesquisa foram utilizadas dinâmicas conversacionais individuais.

Resultados
Os resultados apresentados descrevem e exploram como a criação de um espaço dialógico como ferramenta facilitadora de novas produções subjetivas é essencial para promover formas de minimizar o sofrimento psíquico. O contexto favorável permiti a expressão de experiências e emoções que contribuem significativamente para a redução do sofrimento psíquico.
Conclusão
Nessa perspectiva é importante compreender a experiência do ser humano de forma complexa e singular.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bobbio, N. (2001). Teoria da norma jurídica. EDIPRO.

Cancello, L. A. G. (1991). O fio das palavras: um estudo de psicoterapia existencial. Summus.

Doro, P. M., Pasquini, R., Medeiros, C. R., Bitencourt, M. A., & Moura, G. L. (2004). O câncer e sua representação simbólica. Psicologia: Ciência e Profissão, 24(2), 120-133. https://doi.org/10.1590/S1414-98932004000200013

Foucault, M. (1995). O sujeito e o poder. In H. L. Dreyfus & P. Rabinow (Orgs.), Michel Foucault: uma trajetória filosófica: para além do estruturalismo e da hermenêutica (pp. 231-249). Forense Universitária.

Freud, S. (1996). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. XII, p. 263-279). Imago. (Trabalho originalmente publicado em 1912)

González Rey, F. (2007). Psicoterapia, subjetividade e pós-modernidade: uma aproximação histórico-cultural. Thomson.

González Rey, F. (2010). As configurações subjetivas do câncer: um estudo de casos numa perspectiva construtivo-interpretativa. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(2), 328-345. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000200009

González Rey, F. (2011). Subjetividade e saúde: superando a clínica patológica. Cortez.

González Rey, F. (2015). A new path for the discussion of social representations: advancing the topic of subjectivity from a cultural-historical standpoint. Theory and Psychology, 25(4), 494-512. https://doi.org/10.1177/0959354315587783

González Rey, F. (2017). The topic of subjectivity in psychology: contradictions, paths and new alternatives. Journal for the Theory of Social Behavior, 47(4), 502-521. https://doi.org/10.1111/jtsb.12144

González Rey, F. (2018). Subjectivity and discourse: complementary topics for a critical psychology. Culture and Psychology, 25(2), 178-194. https://doi.org/10.1177/1354067X18754338

González Rey, F. (2019a). A dialogue with Holzkamp on the matter of subjectivity. Annual Review of Critical Psychology, 16, 80-101. https://discourseunit.com/wp-content/uploads/2019/12/0080.pdf

González Rey, F. (2019b). The rescue of subjectivity from a cultural-historical standpoint: a critical introduction to psychology. Nova Science Publishers.

Gonzalez Rey, F. (2019c). Subjectivity in debate: some reconstructed philosophical premises to advance its discussion in psychology. Journal for the Theory of Social Behavior, 49(2), 212- 234. https://doi.org/10.1111/jtsb.12200

González Rey, F., & Martínez, A. M. (2016a). Perezhivanie: advancing on its implications for the culturalhistorical approach. Journal International Research in Early Childhood Education, 7(1), 142-160. https://doi.org/10.4225/03/5810026e807e2

González Rey, F., & Martínez, A. M. (2016b). Una epistemology para el estudio de la subjectivity: sus methodological implicaciones. Psicoperspectivas, 15(1), 5-16. http://dx.doi.org/10.5027/psicoperspectivas-Vol15-Issue1-fulltext-667

González Rey, F., Goulart, D. M., & Bezerra, M. S. (2016). Ação profissional e subjetividade: para além do conceito de intervenção profissional na psicologia. Educação, 39(4), 54-65. https://doi.org/10.15448/1981-2582.2016.s.24379

González Rey, F., Martínez, A. M., Rossato, M., & Goulart, D. (2017). The relevance of the concept of subjective configuration in discussing human development. In M. Fleer, F. González Rey, & N. Veresov (Eds.), Perezhivanie, emotions and subjectivity: advancing Vygotsky’s legacy (pp. 297-338). Springer.

Goulart, D. M. (2013). Institucionalização, subjetividade e desenvolvimento humano: abrindo caminhos entre educação e saúde mental (Dissertação de mestrado não publicada). Universidade de Brasília.

Goulart, D. M., & González Rey, F. (2016). Mental health care and educational actions: from institutional exclusion to subjective development. European Journal of Psychotherapy and Counselling, 18(4),1-16. https://doi.org/10.1080/13642537.2016.1260617

Healy, P. (2017). Rethinking the scientist-practitioner model: on the necessary complementarity of the natural and human Science dimensions. European Journal of Psychotherapy and Counselling, 19(3), 231-251.

Illich, I. (1975). Clinical damage, medical monopoly, the expropriation of health: three dimensions of iatrogenic. Journal of Medical Ethics, 1(2), 78-80.

Martínez, A. M., & González Rey, F. (2017). Subjetividade: teoria, epistemologia e método. Alínea.

Middleton, H. (2017). More focused attention upon relationship: another call for paradigm shift in psychiatry. European Journal of Psychotherapy and Counselling, 19(3), 252-266.

Mori, V. D. (2019). A psicoterapia na perspectiva da teoria da subjetividade: a prática e a pesquisa como processos que se constituem mutuamente. In F. González Rey, A. M. Martínez, & R. V. Pontes (Orgs.), Epistemologia qualitativa e subjetividade: estudos em educação e saúde. Editora Universidade Federal de Uberlândia.

Mori, V. D. (2020). Reflection on the value of the theory of subjectivity to signify the practice of psychotherapy. Studies in Psychology, 41(1), 182-202. https://doi.org/10.1080/02109395.2019.1710987

Perls, F. S. (2002). Ego, fome e agressão: uma revisão da teoria e método de Freud (3rd ed.). Summus. (Trabalho originalmente publicado em 1942)

Rogers, C. R. (2009). Tornar-se pessoa (6th ed.). WMF Martins Fontes. (Trabalho originalmente publicado em 1952)

Santos, A. A. O., Oliveira, C. A., Ferreira, C. M. A., Santos, A. P. O., Morais, E. P. G., & Silva, L. B. (2021). Psicoterapia em cuidados paliativos com pacientes oncológicos terminais: uma revisão integrativa. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 24(2), 104-118. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.24.86

Downloads

Publicado

2025-06-02

Como Citar

Noleto, M. V., & Mori, V. D. (2025). A Subjetividade no processo de adoecimento e o diálogo como facilitador de novos sentidos subjetivos. Estudos De Psicologia (Campinas), 42. Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/estpsi/article/view/16050

Edição

Seção

PSICOLOGIA DA SAÚDE