Doença de Huntington

aspectos diagnósticos e implicações éticas

Autores

  • Bruna Antunes de Aguiar Ximenes Pontifícia Universidade Católica de Campinas
  • Eduardo Henrique Teixeira Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Palavras-chave:

Doença de Huntington, Diagnóstico, Ética, neuropsiquiatria, teste, genéticos

Resumo

Doença de Huntington é uma afecção neurodegenerativa de herança autossômica dominante, caracterizada por manifestações neurológicas, neuropsiquiátricas e disfunções autonômicas. Não há tratamento para a doença, fato que levanta questões éticas importantes diante do impacto da confirmação diagnóstica e da possibilidade de um planejamento familiar. Paciente feminina, 68 anos, há três anos com movimentos coreicos de lábios, língua, mãos e pé esquerdo, disfagia, sintomas depressivos e comprometimento de funções cognitivas de média gravidade. A ressonância magnética de crânio apresentou alterações compatíveis com doença de Huntington. Foi realizada avaliação genética, após aconselhamento da paciente e do familiar responsável, e confirmou-se a hipótese aventada. O diagnóstico deve ser feito o mais breve possível a fim de diminuir o impacto na vida do portador e de sua família e permitir um planejamento familiar. São muitas dificuldades em lidar com a confirmação do diagnóstico, principalmente quando a autonomia do paciente está comprometida, portanto é fundamental esclarecimento e aconselhamento antes e após o teste.

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Publicado

2009-12-31

Como Citar

Ximenes, B. A. de A., & Teixeira, E. H. (2009). Doença de Huntington: aspectos diagnósticos e implicações éticas. Revista De Ciências Médicas, 18(5/6). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/628

Edição

Seção

Relato de Caso