Tipos de processamento no consumo alimentar de alunos universitários
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0897v31e2022a5350Palavras-chave:
Alimento In Natura, Alimento Industrializado, Consumo de alimentos, Doenças crônicas não transmissíveisResumo
Objetivo
Avaliar universitários através de questionário de frequência alimentar (quantitativo e qualitativo) e classificar a ingestão de alimentos de acordo com o tipo de processamento.
Métodos
Trata-se de um estudo transversal observacional, em que foi enviado um questionário para os alunos dos cursos de Nutrição, Educação Física, Enfermagem, Administração, Farmácia, Psicologia, Engenharia Civil e Fisioterapia da Instituição de Ensino Superior Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro. Foram coletadas as seguintes informações: curso, sexo e o consumo alimentar nas refeições diárias, separadas por porções: desjejum, colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Em seguida, os alimentos que os estudantes relataram consumir foram separados em quatro categorias: in natura; minimamente processado; processado e ultraprocessado, baseando-se nas nomenclaturas do Guia Alimentar Brasileiro.
Resultados
Foram coletados dados de 201 alunos, o equivalentes a 5% dos alunos matriculados nos cursos de Nutrição, Educação Física, Enfermagem, Administração, Farmácia, Psicologia, Engenharia Civil e Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira. Observou-se um alto consumo de alimentos processados na amostra como um todo, porém de forma mais expressiva pelos alunos do curso de Engenharia Civil. Em contrapartida, o maior consumo de alimentos in natura e minimamente processados foi declarado pelos alunos do curso de Educação Física.
Conclusão
As análises mostraram que o consumo alimentar dos alunos do curso de Educação Física era mais saudável em termos de processamento, possivelmente devido ao cuidado maior desses alunos com a saúde física. Já os alunos do curso de Engenharia Civil consumiam mais alimentos ultraprocessados. O consumo prolongado de alimentos ultraprocessados e processados aumenta o risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, levando a um maior risco de mortalidade em longo prazo.
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