Dermatoses psicossomáticas em estudantes da área da saúde

Autores

  • Maria Elisa MENEGUETTI Complexo Pequeno Príncipe, Faculdades Pequeno Príncipe, Faculdade de Medicina. Av. Iguaçu, 333, 80230-020, Curitiba, PR, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4951-0362
  • Alaiana Aparecida SOARES Complexo Pequeno Príncipe, Faculdades Pequeno Príncipe, Faculdade de Medicina. Av. Iguaçu, 333, 80230-020, Curitiba, PR, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5127-4541
  • Mayara Schulze Cosechen ROSVAILER Complexo Pequeno Príncipe, Faculdades Pequeno Príncipe, Faculdade de Medicina. Av. Iguaçu, 333, 80230-020, Curitiba, PR, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3481-4582
  • Hudson Prestes dos SANTOS Complexo Pequeno Príncipe, Faculdades Pequeno Príncipe, Faculdade de Medicina. Av. Iguaçu, 333, 80230-020, Curitiba, PR, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9014-4590

DOI:

https://doi.org/10.24220/2318-0897v29e2020a4787

Palavras-chave:

Dermatopatias. Dermatologia. Estresse psicológico. Medicina psicossomática. Qualidade de vida.

Resumo

 Objetivo

Este artigo almejou comparar a frequência de dermatoses psicossomáticas e a qualidade de vida de estudantes universitários da área de saúde.

Métodos

Neste estudo analítico, transversal e quantitativo, foram aplicados dois questionários on-line para estudantes da saúde: World Health Organization Quality of Life Scale Abbreviated Version, para avaliar a qualidade de vida, e outro elaborado pelos pesquisadores para analisar a frequência de oito psicodermatoses e sua relação com o estresse, o desconforto com as lesões e a busca pela ajuda médica ou psicológica. Para aferir a relação entre

as dermatoses psicossomáticas e a qualidade de vida, foi considerado p<0,05 do teste qui-quadrado.

Resultados

Participaram do estudo 608 estudantes. A dermatose mais frequente foi escoriação (37,99%), seguida de retirada de cutícula, mordida em lábios e bochechas (32,40%) e prurido psicogênico (14,63%), sendo a automutilação a com menor frequência (1,15%). Dos que tiveram alguma dermatose psicossomática, 82,33% acreditam que estão relacionadas ao estresse acadêmico, 66,20% se sentem desconfortáveis, e 43,45% já buscaram ajuda médica ou psicológica. A qualidade de vida foi considerada boa por 92,76% no domínio físico, 95,72% no meio ambiente, 88,81% no psicológico e 88,89% nas relações sociais. Houve associação entre a queda da qualidade de vida no domínio físico e a frequência das dermatoses psicossomáticas retirada de cutícula, mordida em lábios ou bochechas (p=0,001), tricotilomania (p=0,055) e prurido psicogênico (p=0,0009); e, no psicológico, com retirada de cutícula, mordida de lábios ou bochechas (p=0,059), escoriações (p=0,087) e prurido psicogênico (p=0,002).

Conclusão

Dermatoses psicossomáticas são encontradas em mais de 30% dos estudantes; porém, sua associação com a queda de qualidade de vida não pode ser confirmada.

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Biografia do Autor

Maria Elisa MENEGUETTI, Complexo Pequeno Príncipe, Faculdades Pequeno Príncipe, Faculdade de Medicina. Av. Iguaçu, 333, 80230-020, Curitiba, PR, Brasil.

Acadêmica de Medicina do 5º ano das Faculdades Pequeno Príncipe.

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Publicado

2020-08-11

Como Citar

MENEGUETTI, M. E., SOARES, A. A., ROSVAILER, M. S. C., & SANTOS, H. P. dos. (2020). Dermatoses psicossomáticas em estudantes da área da saúde. Revista De Ciências Médicas, 29, 1–9. https://doi.org/10.24220/2318-0897v29e2020a4787

Edição

Seção

Artigos Originais