Complexidade terapêutica de diabéticos na atenção primária
DOI:
https://doi.org/10.24220/2318-0897v27n1a4147Palavras-chave:
Atenção primária à saúde. Diabetes Mellitus. Farmacoepidemiologia. Tratamento farmacológico.Resumo
R E S U M O
Objetivo
Este artigo tem por objetivo avaliar a complexidade da farmacoterapia de pacientes diabéticos, usuários de uma Unidade Básica de Saúde.
Métodos
Trata-se de estudo observacional, descritivo com delineamento transversal. A avaliação da complexidade do regime terapêutico foi realizada com base no Índice da Complexidade da Farmacoterapia. Foi considerado o tratamento medicamentoso de uso contínuo dos pacientes, incluindo antidiabéticos e fármacos para hipertensão e dislipidemia. As variáveis independentes foram representadas pelas interações medicamentosas, total de medicamentos utilizados, número de vezes e frequência mensal de visitas à unidade de saúde. As potenciais interações medicamentosas foram avaliadas por meio da base de dados Drugdex System – Thomson Micromedex® – Interactions, e a assiduidade de consultas foi obtida pelas datas de cadastro e da última visita.
Resultados
Na amostra estudada, 52,0% dos participantes tinham idade superior a 60 anos, sendo 73,3% do sexo feminino e, em média, frequentavam a unidade de saúde 0,257±0,22 vezes ao mês. A média da complexidade da farmacoterapia foi de 9,42±4,24, sendo mais proeminente na seção B (frequência de doses): 5,03±2,57.
Conclusão
A partir da realização deste estudo foi possível identificar uma elevada complexidade da farmacoterapia, que apresentou associação positiva com diversos fatores: número de medicamentos, interações medicamentosas, consultas e frequência mensal à unidade básica de saúde.
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