Hipertensão arterial crônica na gestão: consenso e controvérsias

Autores

  • Ricardo Porto Tedesco
  • Mary Ângela Parpinelli
  • Eliana Amaral
  • Fernanda Garanhani de Castro Surita
  • José Guilherme Cecatti

Palavras-chave:

hipertensão arterial cronica, gestação, gestação de alto risco

Resumo

Com incidências que variam entre 5% a 10% em todo o mundo, as síndromes hipertensivas associadas à gestação representam a principal causa de mortalidade materna em muitos países. De acordo com o National High Blood Pressure Education Program Working Group on High Blood Pressure, hipertensão crônica é definida como aquela presente antes da gravidez, diagnosticada antes da vigésima semana de gestação, ou ainda a que é diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e que não desaparece no período puerperal. Muitas são as complicações associadas à hipertensão arterial na gestação, tanto do ponto de vista materno, quanto perinatal. Do ponto de vista materno, podem ocorrer encefalopatia hipertensiva, falência cardíaca, severo comprometimento da função renal, hemorragia retiniana, coagulopatias e associação com pré-eclâmpsia. Para o feto, há maior risco de restrição de crescimento intra-uterino, descolamento prematuro de placenta, sofrimento, morte intra-útero, baixo peso e prematuridade. Nesta revisão são abordados aspectos relativos tanto à classificação, diagnóstico, acompanhamento clínico e laboratorial, quanto ao manejo terapêutico da hipertensão arterial crônica durante a gravidez. Além destes, enfocamos também aspectos controversos que necessitam melhores evidências científicas. 

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Publicado

2004-06-25

Como Citar

Tedesco, R. P., Parpinelli, M. Ângela, Amaral, E., Surita, F. G. de C., & Cecatti, J. G. (2004). Hipertensão arterial crônica na gestão: consenso e controvérsias. Revista De Ciências Médicas, 13(2). Recuperado de https://seer.sis.puc-campinas.edu.br/cienciasmedicas/article/view/1232

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