Fibrose cística: comparação entre fisioterapia torácica convencional e pressão expiratória positiva em pacientes hospitalizados
Palavras-chave:
fibrose cística, fisioterapia torácica convencional, respiração com pressão positivaResumo
ObJetivo
Comparar a eficácia da Fisioterapia Torácica Convencional versus a Pressão Expiratória Positiva no tratamento de fibrocísticos internados para tratamento da exacerbação
Métodos
Ensaio clínico randomizado em 29 pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, divididos em Grupo A (1 3 pacientes) e Grupo B (16 pacientes). Os pacientes do Grupo A foram tratados por meio de pressão expiratória positiva e, sentados, realizavam 15 ciclos respiratórios dentro da máscara, com pressão expiratória positiva final de 13 cmH20 seguidos de 2 a 3 huffing fora da máscara com tosse e expectoração; esta seqüência foi repetida 7 vezes durante 30 minutos. Os
pacientes do Grupo B, tratados por meio de fisioterapia torácica convencional, assumiram 5 posições de drenagem postural, mantidas de 5 a 7 minutos, totalizando meia hora, 2 vezes ao dia, Em cada posição, o tórax foi submetido a tapotagem associada à vibração, respiração profunda. huffing, tosse e expectoração por 3 minutos. Os pacientes eram avaliados antes e após o tratamento por meio das provas de função pulmonar. pico de fluxo expiratório, saturação da hemoglobina por oxigênio e escore radiológico de Shwachman.
Resultados
Comparando-se as variáveis entre os grupos com o teste ’'t’' Student e análise de covariância, não houve diferença estatisticamente significativa (p<0,05).
Conclusão
Esses resultados não demonstraram diferença entre as técnicas avaliadas, A pressão expiratória positiva é um método que justifica estudos adicionais, pois propicia aos pacientes maior autonomia.
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